Pleno.News - 07/02/2022 22h39 | atualizado em 08/02/2022 10h14

O rígido protocolo sanitário adotado por entidades mundiais do esporte foi, pela primeira vez desde o início da pandemia, “oficialmente” desrespeitado – desta vez pela organização dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecem em Pequim, na China. Isto porque a australiana Tahli Gill, mesmo testando positivo para a Covid-19, recebeu permissão para disputar no curling e ainda conseguiu conquistar a primeira vitória na modalidade para a Austrália.

Após testar positivo para a Covid-19 em exames feitos horas antes de sua participação, Gill foi informada de que deveria deixar a China com seu parceiro no curling, Dean Hewitt. As malas chegaram a ser feitas. No entanto, momentos antes do confronto com a Suíça, a australiana recebeu aval para competir porque “sua carga viral estava muito baixa”.

A liberação ocorreu 15 minutos antes de a dupla ter que se apresentar para disputar. Foi tempo suficiente para Gill e Dean se prepararem e ganharem de 9 a 6, primeira vitória da Austrália na história do esporte. Poucas horas depois, a dupla australiana ainda conseguiu derrubar o poderoso Canadá, por 10 a 8.

Inevitavelmente, o episódio com Tahli Gill foi comparado ao do tenista Novak Djokovic que, há algumas semanas, ao chegar à Austrália, foi mantido em isolamento e deportado do país, após alguns dias, por não estar vacinado. Djokovic iria participar do Aberto da Austrália, um dos principais torneios de tênis do mundo e do qual era um dos favoritos. O troféu foi conquistado pelo espanhol Rafael Nadal.

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