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Atleta trans é eleita a ‘Atleta Feminina do Ano’ por instituição

Laurel Hubbard foi a primeira transgênero a competir nas Olimpíadas

Gabriela Doria - 06/10/2021 21h11 | atualizado em 07/10/2021 10h28

Laurel Hubbard ficou em último lugar em sua categoria nas Olimpíadas Foto: Divulgação / Comitê Olímpico da Nova Zelândia

A atleta transgênero Laurel Hubbard, de 43 anos, foi eleita a “Atleta Feminina de 2021” pela Universidade de Otago (Ousa, na sigla em inglês), na Nova Zelândia. O título faz parte de uma série de homenagens feitas anualmente em reconhecimento a talentos em diversas áreas.

Hubbard, que é halterofilista, foi a primeira atleta abertamente transexual a disputar uma Olimpíada. Ela competiu na categoria acima de 87 quilos, na Tóquio-2020, mas não levou a medalha.

– Não poderíamos ter pensado em ninguém mais merecedora de ser eleita atleta feminina do ano do que Laurel Hubbard, que representou Otago e a Nova Zelândia incrivelmente bem nos Jogos Olímpicos de Tóquio deste ano – disse a presidente da Ousa, Michaela Waite-Harvey.

Apesar da unanimidade da instituição, a escolha de Hubbard gerou polêmica nas redes sociais. Um internauta apontou que a escolha não levou em consideração que Hubbard ficou em último lugar em sua categoria nas Olimpíadas.

– Mesmo que Laurel Hubbard fosse uma mulher biológica, Laurel ainda não deveria ganhar o prêmio de atleta feminina do ano. Laurel ficou em último na sua categoria, enquanto algumas mulheres da Nova Zelândia ganharam medalhas de ouro. Por que a melhor mulher não recebeu o prêmio? – questionou.

Outros usuários também foram críticos à presença de atletas transgêneros disputando em esportes femininos. Eles argumentam ser inegável a vantagem física que homens biologicamente nascidos têm sobre mulheres.

– Eles pensam que são inclusivos, mas tornam a vida das mulheres mais difícil. Quando a esportista do ano nasce homem, o politicamente correto foi longe demais. Se continuarmos a ouvir as patrulhas, o esporte feminino não será mais necessário. Tudo se resume à biologia, os homens geralmente – nem sempre – são mais fortes do que as mulheres – apontou o radialista Ben Fordham, da rádio australiana 2GB.

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