Após veto a Yasmin em Tóquio, Medina diz se sentir ‘injustiçado’
Comitê Olímpico do Brasil não liberou a presença da esposa do atleta nas Olimpíadas
Pleno.News - 27/06/2021 19h46 | atualizado em 28/06/2021 11h43
Às vésperas dos Jogos de Tóquio, Gabriel Medina fez duras críticas ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) por vetar a presença de sua esposa, Yasmin Brunet, como membro de sua equipe na Olimpíada. O surfista diz estar sendo “injustiçado” e “prejudicado” pela entidade.
– Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe, e não como minha esposa. Ela é meu estafe oficial desde o início do ano e, por acaso, minha esposa. Inclusive ela tem funções técnicas que já foram especificadas ao COB – disse Gabriel em entrevista ao jornal O Globo.
Medina comentou ainda que outros surfistas brasileiros que vão disputar a Olimpíada, como Ítalo Ferreira e Tatiana Weston-Webb, não tiveram qualquer tipo de interferência na escolha da equipe.
– Eles estão certos. Escolheram pessoas que estão ali no dia a dia, ajudando e trabalhando. Não acho que o COB me deu uma justificativa plausível – completou.
Devido à pandemia de Covid-19, o Comitê Organizador dos Jogos sinalizou que as medidas restritivas na competição seriam mais duras este ano. Entre os protocolos estão a diminuição de credenciados e a proibição de torcida.
O COB comentou o assunto por meio de nota oficial divulgada no dia 16 de junho. A entidade afirmou “seguir as diretrizes do Comitê Organizador”, ressaltando que o “credenciado tem de ser um profissional que tenha ligação com a modalidade”.
*AE
Leia também1 Gabriel Medina critica COB por veto a Yasmin Brunet em Tóquio
2 Mãe dos Medina quer R$ 100 mil de indenização da nora, Bruna
3 Trabalhadores confirmam que L era arma apontada para cima
4 CPI da Covid pretende acusar Bolsonaro de prevaricação
5 "Tiraram um vagabundo da cadeia e tornaram elegível"