Zé de Abreu diz que viveu inferno após defender Dilma na Globo
Ator comentou decisão da Justiça de arquivar ação contra a ex-presidente
Thamirys Andrade - 24/08/2023 12h56 | atualizado em 24/08/2023 18h40
Após a Justiça arquivar o processo de improbidade contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) nesta terça-feira (22), o ator José de Abreu relembrou que saiu em defesa da petista na época do impeachment e contou ter sofrido retaliações. Segundo o artista, sua vida “virou um inferno” após denunciar o “golpe”, ao vivo na Rede Globo, em edição que foi ao ar em 2016.
– No dia 24/04/2016 fui homenageado no Arquivo Confidencial do Faustão: defendi a Dilma, denunciei o golpe, ataquei Cunha e os golpistas e minha vida virou um inferno. Passei a morar fora e só ficar no Brasil enquanto gravava. Cada novela nova, por segurança, endereço novo, cada vez mais próximo do Projac. Tudo alugado por temporada, mobiliado. Hoje a Justiça diz que Dilma nunca cometeu crime – postou, em suas redes sociais.
Na época, José de Abreu disse que o Brasil estava vivendo um “golpe” e chamou o até então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de “ladrão”. Também criticou o vice-presidente Michel Temer (MDB), que assumiu o posto com a saída de Dilma.
– O Cunha é ladrão. Então, o Cunha não pode impichar a Dilma, gente. É um absurdo! Foram pedidos 130 anos de prisão para esse cara. Como é que ele pode ser juiz da Dilma? – disparou no programa.
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