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Sikêra Jr. se ajoelha e faz oração para agradecer vitória judicial

"Senhor Jesus Cristo, muito obrigado por mais uma batalha vencida", declarou o apresentador da RedeTV!

Ana Luiza Menezes - 24/11/2020 19h34 | atualizado em 24/11/2020 19h38

Sikêra Jr. se ajoelhou para agradecer vitória judicial Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução/Rede TV!/AlertaNacional

Durante a edição do Alerta Nacional, nesta terça-feira (24), Sikêra Jr. comentou o resultado de uma ação judicial movida contra ele por Viviany Beleboni, modelo trans. O apresentador da RedeTV! se ajoelhou e agradeceu a Deus porque a Justiça negou o pedido de indenização apresentado contra ele.

– Senhor Jesus Cristo, muito obrigado por mais uma batalha vencida. Me dê força, saúde, energia, para eu continuar nessa luta – disse ele, em uma breve oração.

Sikêra Jr. destacou ainda que a vitória não é apenas dele, mas de todo o povo brasileiro.

– Mais uma vitória que não é minha, é do povo brasileiro. Orem por mim porque eu vou continuar batendo. Pode vir PSOl, vocês não vão tarar nossas crianças, não vão ganhar essa guerra, bando de maconheiros safados, pedófilos. Estou esperando a lacração denunciar o rapaz lá da Zorra Total – declarou.

ENTENDA A VITÓRIA DE SIKÊRA NA JUSTIÇA
O juiz Marco Antônio Barbosa de Freitas, da 16ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), negou o pedido de indenização feito por Viviany Beleboni, modelo trans que ingressou com um processo por danos morais contra Sikêra Jr.

O processo em questão foi movido após Sikêra usar uma foto de Viviany, feita durante a parada gay de São Paulo em 2015, no telão do estúdio do seu programa enquanto comentava sobre um homicídio cometido por um casal de lésbicas, em edição que foi ao ar pela RedeTV! em fevereiro deste ano.

Entretanto, na decisão, o magistrado Marco Freitas afirmou que não foram encontrados quaisquer indícios de que Sikêra tivesse desrespeitado a lei. Segundo o juiz, o apresentador apenas exerceu seu direito de liberdade de imprensa ao tecer comentários sobre a atitude da modelo.

– Se por um lado a autora exerceu regularmente sua liberdade de expressão, ao que parece simulando ter sido crucificada, como Jesus Cristo, objetivando protestar contra as mortes e os crimes sofridos pela população homossexual, tal como afirmado expressamente, por outro ângulo não se pode olvidar o esteio da liberdade de comunicação exercida pelos corréus José Siqueira e TV Ômega [RedeTV!], como representantes da Imprensa – destacou.

O magistrado também destacou que as declarações de Sikêra não apresentaram o “intuito de injuriar, difamar ou caluniar a figura da autora” e lembrou que a participação de Viviany na parada gay de 2015, vestida de Jesus, acarretaria por si só uma polêmica, já que o Brasil é um país majoritariamente cristão.

– Em trabalho profissional de caráter inequivocamente polêmico, era previsível para não dizer elementar em especial num país majoritariamente cristão, que recebesse severas críticas dessa parcela da população, como certamente possa ter sido celebrada e elogiada por parcela da população em favor da qual diz militar – destacou.

Ao final da decisão, além de negar o pedido de indenização feito por Viviany, o magistrado ainda condenou a modelo a pagar todas as custas judiciais e demais despesas processuais, incluindo os honorários dos advogados de Sikêra, da RedeTV! e do Google, definidos em 10% do valor da causa, que foi fixada em R$ 104,5 mil, ou seja, R$ 10,4 mil para cada um dos defensores.

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