“Precisamos de um meio-termo que não destrua o país”
Roberto Justus defende que a paralisação seja interrompida para não compreender a economia do país
Rafael Ramos - 29/03/2020 16h24
O apresentador e empresário Roberto Justus voltou a se manifestar sobre o áudio que vazou de uma conversa entre ele e Marcos Mion onde criticava as medidas de isolamento para deter a contaminação do coronavírus. Em um vídeo publicado no Instagram, ele explicou que as pessoas foram injustas e reforçou que a paralisação deve ser interrompida aos poucos para não comprometer a economia do país.
– Sou uma pessoa que pensa sim no ser humano, que preza pelas pessoas e sempre se preocupou em ser íntegro e correto com todos. O fato disso ser um problema tão sem precedentes no mundo faz com que não existam respostas absolutas ainda e fico muito triste de ver que existe agora uma polarização e uma politicagem em cima de um assunto tão importante e que acaba tirando o foco do mais importante que é o bem-estar das pessoas.
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O empresário disse saber que pertence ao grupo de risco e não concorda que o dinheiro se sobrepõe às pessoas. Roberto Justus afirmou que essa crise pode causar um desespero no brasileiro que demoraria muito mais tempo para ser superado.
– Esse isolamento não pode se prolongar por muito tempo. Precisamos encontrar um meio-termo que não vá destruir o país. Na minha visão, o máximo que o país aguenta seriam uns 30 dias, depois disso precisamos cobrar aos governantes de nos apresentarem planos de liberar gradativamente a população para voltar a trabalhar e girar a roda econômica, sempre preservando os grupos de risco.
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