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Gabriela Doria - 12/11/2019 15h34 | atualizado em 12/11/2019 15h44

Rede Globo sofre novo boicote Foto: Reprodução

Mais uma empresa aderiu ao boicote publicitário contra a Rede Globo por causa do viés considerado “ideológico” da emissora. Desta vez, a empresa Nutriama, uma distribuidora de alimentos do estado do Amapá, decidiu suspender a veiculação de anúncios na emissora da família Marinho.

Em um comunicado nas redes sociais, a Nutriama argumenta que o “jornalismo de viés político” atrapalha o “desenvolvimento do país.

– Não concordamos com jornalismo de viés político, e que é contra o desenvolvimento, geração de empregos e melhoria das condições de vida do povo, e do nosso Amapá e do Brasil. Não voltaremos a anunciar enquanto os programas da Rede Globo não contribuírem para a valorização da família e da Justiça – afirmou a distribuidora.

A varejista, comandada pelos empresários Adiomar Roberto Veronese e Jaime Domingues Nunes, convocou ainda uma reação do setor empresarial contra a emissora.

– Entendemos que o setor empresarial tem que ter a coragem e a responsabilidade de não aceitar, calado e omisso, os erros e abusos por parte da imprensa ideológica e que torce para o “quanto pior melhor” – disse o comunicado.

A Nutriama é a quarta empresa a aderir publicamente ao boicote comercial contra a Rede Globo. O movimento já conta com a participação das lojas Havan, da Rede de Supermercados Condor e da Habitec Imóveis.

Leia na íntegra o comunicado da Nutrimais:

A Nutriama, empresa amapaense, comunica que, se solidariza com outras empresas no Brasil, a exemplo da Havan, e cancela a propaganda que tinha na programação da Rede Globo nos intervalos do Globo Esporte, Jornal Nacional e a Novela III.

Não concordamos com jornalismo de viés político, e que é contra o desenvolvimento, geração de empregos e melhoria das condições de vida do povo, e do nosso Amapá e do Brasil.

Não voltaremos a anunciar enquanto os programas da Rede Globo não contribuírem para a valorização da Família e da Justiça.

Entendemos que o setor empresarial tem que ter a coragem e a responsabilidade de não aceitar, calado e omisso, os erros e abusos por parte da imprensa ideológica e que torce para o “quanto pior melhor”.

Com trabalho, honestidade e amor pelo Amapá, acreditamos que iremos ajudar a melhorar a vida das pessoas desempregadas, e valorizar cada vez mais os princípios básicos de ética e respeito à vida, cumprindo com a justiça social e a Constituição brasileira.

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