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Na web, famosos e fãs lamentam a morte de Arnaldo Jabor

Cineasta morreu na madrugada desta terça-feira

Pleno.News - 15/02/2022 10h02 | atualizado em 15/02/2022 10h48

Arnaldo Jabor Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO

Morreu, na madrugada desta terça-feira (15), aos 81 anos, o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor. O carioca estava internado desde o dia 17 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com a família, a morte foi causada por complicações do AVC.

Amigos e fãs usaram as redes sociais para lamentar o falecimento de Arnaldo.

O autor de novelas Walcyr Carrasco foi uma das pessoas que usou as redes para lamentar a morte do jornalista e cineasta.

– Arnaldo Jabor sempre será uma grande personalidade! Cineasta, escritor, jornalista, filho, neto, pai, marido e amigo. Uma grande perda para nossa sociedade. Deixo aqui meu abraço de acolhimento para os familiares, amigos e fãs – escreveu ele.

A atriz Fernanda Paes Leme também expressou pesar.

– Descanse em paz, Arnaldo Jabor – declarou ela.

No final de dezembro, um boletim médico havia apontado que Jabor teve uma melhora progressiva do quadro neurológico e encontrava-se consciente.

SOBRE ARNALDO JABOR
Além de trabalhar como jornalista e analista político, Jabor também atuou como produtor, cineasta, roteirista e dramaturgo. Ele faz parte da equipe de colunistas dos telejornais da TV Globo desde 1991, mas, antes de trabalhar na emissora, ele seguia carreira no cinema, onde teve como principal trabalho a direção do filme Eu Sei Que Vou Te Amar, de 1986.

Além dessa obra, que chegou a ser indicada à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes, Jabor trabalhou nos filmes Toda a Nudez Será Castigada (1973), O Casamento (1975) e A Opinião Pública (1967). No cinema, Jabor dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários.

Nos anos 90, Jabor se afastou do cinema por “força das circunstâncias ditadas pelo governo Fernando Collor de Mello, que sucateou a produção cinematográfica nacional”, segundo seu site oficial. A partir de 1991, Jabor passou a escrever crônicas para jornais e a fazer comentários políticos em programas de TV da Globo.

No Jornal da Globo, dividia os comentários com Paulo Francis e Joelmir Beting. A partir dos anos 2000, assumiu sozinho a coluna. Em 2010, voltou a filmar depois de 24 anos afastado do cinema, quando assinou o roteiro e a direção de A Suprema Felicidade. O filme foi indicado e levou categorias técnicas (direção de arte, figurino) em festivais brasileiros e internacionais.

Durante a pandemia de Covid-19, Jabor continuou gravando as colunas para o Jornal da Globo em casa. Recentemente, o jornalista tinha voltado para a redação da TV Globo, em São Paulo. O último comentário feito por ele foi ao ar no dia 18 de novembro.

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