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Ex-traficantes estiveram na festa de encerramento da série Veronika

Marcos Melo - 29/04/2023 18h17 | atualizado em 02/05/2023 19h19

Ex-traficantes do Rio em festa do Glopolay Foto: Reprodução/Instagram

Uma festa promovida pelo Globoplay, a fim de celebrar o encerramento das gravações da série Veronika, está dando o que falar. O inusitado foi a presença de medalhões do tráfico de drogas no Rio de Janeiro, em evento que ocorreu no último dia 17, na capital fluminense.

Os ex-líderes de facções criminosas de alta periculosidade presentes na festividade são: Celso Rodrigues (o Celsinho da Vila Vintém), ex-chefe da facção Amigo dos Amigos; Alexander Mendes (o Polegar), ex-chefe do tráfico na Mangueira; Nei da Conceição (o Facão) e Amabilio Gomes (o MB), ex-líderes do tráfico no Complexo da Maré.

Eles posaram para as fotos ao lado da atriz Roberta Rodrigues, protagonista da trama, e do diretor Silvio Guindane.

Embora revelada pelas imagens, a presença dos ex-presidiários foi confirmada pelo presidente da AfroReggae Audiovisual e showrunner da série, José Junior. A aparição dos ex-detentos gerou grande repercussão nas mídias sociais e muitos questionamentos e especulações pelos internautas.

José Junior entende que a medida é uma forma de reintegração social aos indivíduos que já cumpriram pena e quitaram seu débito com a sociedade.

– Muitos desses egressos trabalham nas nossas séries. As pessoas da foto cumpriram as suas penas, não reincidiram e têm o direito legal de ter uma segunda chance – observou.

– Há um trabalho gigantesco do Instituto Cultural Pena Máxima e da ONG AfroReggae não só pela ressocialização e empregabilidade, como em projetos sociais que atuam na base, tirando muitos jovens da criminalidade lá no início – disse o presidente da AfroReggae.

Celso Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, preso por comércio ilegal de entorpecentes no Rio de Janeiro, ganhou liberdade em outubro de 2022, após cumprir 20 anos de prisão.

Alexander Mendes, o Polegar foi solto em julho de 2014. Ele foi beneficiado com a regime aberto após cumprir um sexto da pena de 22 anos por tráfico e associação para o tráfico, mas em 2011 foi preso novamente, em razão de três mandados de prisão em seu desfavor por tráfico de drogas. Em 2014, ele foi favorecido por um habeas corpus e ganhou a liberdade.

Nei da Conceição Cruz foi preso em 2003 por tráfico de drogas e condenado a 26 anos e 10 meses de prisão. Cumpriu 20 anos e ganhou liberdade condicional em janeiro deste ano.

Amabilio Gomes, o MB, comandou o tráfico de drogas na comunidade Nova Holanda e foi preso em 2014, sendo levado para o presídio de Catanduvas, no Paraná. Em 2017, foi transferido para o Rio de Janeiro. Ele foi condenado a cinco anos de reclusão em regime semiaberto.

 

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