Justiça condena ator Caio Castro, da Globo, por agressão
Episódio aconteceu em 2016, na Bahia
Gabriela Doria - 23/10/2019 17h43 | atualizado em 23/10/2019 19h52

O ator Caio Castro foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo por agredir o fotógrafo André Ligeiro, em 2016. A decisão mantém a sentença dada em primeira instância em um processo movido pelo fotógrafo por danos morais.
Por causa disso, Caio, que vive o lutador Rock, em A Dona do Pedaço, terá que indenizar Ligeiro em R$ 7 mil. Inicialmente, a vítima havia pedido R$ 100 mil de reparação.
De acordo com o processo, a agressão aconteceu em Trancoso, na Bahia. Na ocasião, Ligeiro não acatou um pedido da assessoria do ator e o fotografou em sua chegada a uma festa de Réveillon. Assessores haviam pedido para que nenhum profissional clicasse o ator na entrada do evento.
Os autos descrevem a reação de Caio ao perceber os flashes.
– Foi até o autor para tentar impedi-lo de ficar com aquelas fotografias não autorizadas. O réu [Caio Castro] teve suas mãos seguradas por outras pessoas. […] Durante aquele tumulto, ainda no intento de tentar alcançar o autor, o réu acabou desferindo uma cabeçada no autor, atingindo-lhe o supercílio – diz um trecho do processo, que corre em segredo de Justiça.
Ainda de acordo com o relator da ação, Luiz Antônio de Godoy, houve excesso por parte de Caio.
– O comportamento do autor contrariou padrões de ética e moral esperados; sua conduta significou desprezo da imagem do réu e da pacífica convivência social e profissional, independentemente de o fotografado tratar-se de pessoa pública – declarou.
Apesar disso, Godoy entende que o pedido do fotógrafo por R$ 100 mil de indenização também é descabido.
– Nada justifica, pois, a pretendida majoração do quantum indenizatório arbitrado na sentença. Os danos morais foram fixados em patamar razoável para a repreensão da conduta violenta, bem como proporcional às circunstâncias do conflito e o grau de culpa dos envolvidos – concluiu, ao manter a quantia em R$ 7 mil.
Tanto Caio quando André podem recorrer porque se trata de uma decisão em segunda instância. Caso isto ocorra, o processo segue para o Supremo Tribunal de Justiça.
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