Pleno.News - 24/05/2023 12h54 | atualizado em 24/05/2023 18h26

As audiências que estavam marcadas para esta terça (23) e quarta-feira (24), do caso envolvendo o espólio (bens divididos entre os herdeiros) de Gugu Liberato, foram adiadas para junho. A decisão do juiz da 9ª Vara de Família e Sucessões do foro Central de São Paulo é para que todas as testemunhas possam ser ouvidas. Para esta terça, estavam agendadas as testemunhas de Rose Miriam di Matteo, mãe dos três filhos do apresentador: João Augusto Liberato, de 21 anos, e as gêmeas Sofia e Marina Liberato, de 19.

– Não temos pressa. Esperamos apenas que a justiça seja feita com a comprovação de que a viúva, Rose Miriam, vivia em união estável com Gugu Liberato – disse, em nota, Nelson Wilians, advogado que representa Rose e as gêmeas. O processo tramita em segredo de justiça.

SOBRE O PROCESSO
Na segunda (22), Sofia e Marina Liberato prestaram depoimento à Justiça de São Paulo e apoiaram a mãe. As jovens são testemunhas no processo que analisa a união estável de Rose Miriam com Gugu, que morreu em novembro de 2019, aos 60 anos, após um acidente doméstico em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos.

Durante a audiência, de cerca de três horas, na 9ª Vara de Família e Sucessões do foro Central de São Paulo, João Augusto Liberato, o primogênito de Rose e do apresentador, preferiu não dar nenhuma declaração, mantendo-se em silêncio. Aparecida Liberato e André Liberato, irmã e sobrinho do apresentador, também decidiram não se manifestar.

No testamento, assinado em 2011, o apresentador não reconheceu Rose Miriam como companheira em união estável e nomeou a irmã como responsável por cuidar de seu espólio. Nele, o comunicador deixou 75% do patrimônio aos três filhos e os 25% restantes para os cinco sobrinhos.

TUMULTO EM AUDIÊNCIA
Na audiência de segunda, o advogado Dilermando Cigagna, que representa Aparecida Liberato, irmã do apresentador, questionou se Miriam tinha relações sexuais com Gugu.

– Rose diz que eles viviam em uma família como marido e mulher. Eles mantinham relações sexuais? – teria perguntado o advogado.

Rose teria respondido que “sim”. Então, a defesa de Aparecida fez outra pergunta.

– Quantas vezes nos 20 anos [em que viveram sob o mesmo teto]? – questionou.

O advogado, Nelson Wilians, que representa Rose Miriam, interrompeu Dilermando. Ele apontou que a pergunta era “impertinente” e questionou se Cigagna mantinha relações sexuais com a mulher dele, Ângela, que estava na audiência.

Em meio ao tumulto, o juiz avisou que perguntas impertinentes seriam cortadas.

*Com informações da AE

 

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