Juliana Oliveira rebate ataques após denunciar Otávio Mesquita
A ex-assistente de palco do SBT disse que denunciou o caso na emissora, mas nada foi feito
Leiliane Lopes - 15/04/2025 20h57 | atualizado em 16/04/2025 11h56

Nesta terça-feira (15), a ex-assistente de palco do The Noite, Juliana Oliveira, quebrou o silêncio e se defendeu de todos os ataques que recebeu desde que denunciou publicamente o apresentador Otávio Mesquita por estupro.
Em um vídeo nas redes sociais, Juliana afirmou que vem sendo alvo de críticas e julgamentos desde que o caso veio à tona. Ela disse que internautas têm resgatado vídeos antigos em que aparece animada com convidados, como o cantor Luan Santana, para questionar sua credibilidade.
Juliana explicou que ainda não havia se manifestado porque estava cuidando de sua saúde mental, que foi afetada com a exposição. Sobre os vídeos citados, ela disse apenas que estava no script do programa que ela tinha que agir como fã histérica, que era tudo combinado, mas que o caso com Mesquita passou do que estava escrito no roteiro.
– O que era combinado: ele ia descer de ponta-cabeça e eu ia ajudar o Danilo a desvirar ele, eu ia tirar o equipamento de segurança dele. Ensaiamos, foi tudo ok. Só que, na hora do “valendo”, foi o que vocês viram. O cara já chegou com as duas mãos na minha bunda, no meu peito, ele não parava. Ele me agarrou à força, aquilo foi uma violência – disse ela.
Juliana disse que chegou a reclamar da situação e que, por muitos anos, todas as vezes que Otávio Mesquita aparecia nos bastidores do programa, ela era trancada pela produção no banheiro, para não ter contato com o apresentador.
Ela também contou que o caso foi levado para a direção da emissora e que por dez anos nada foi feito sobre isso, mesmo agora, quando o SBT passou a ser comandado por mulheres, por isso ela resolveu tornar o caso público.
– Eu tinha medo de denunciar esse cara e perder o emprego. Eu estava mexendo com gente grande, eu tinha noção disso. (…) A minha carreira estava em ascensão, mas foi só eu denunciar que tudo foi se perdendo – explicou.
E continuou:
– Em fevereiro, me chamaram e falaram: “Você está dispensada”. Eu falei: “Mas resolveu a denúncia?”. Me disseram que uma coisa não tinha nada a ver com a outra. Eu fiz uma denuncia para uma empresa comandada por mulheres, mas elas nem ao menos me ouviram.
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