Paulo Moura - 27/04/2023 14h57 | atualizado em 27/04/2023 16h10

Conhecida pela participação em grandes coberturas, a jornalista Helena de Grammont morreu nesta quinta-feira (27), em São Paulo, aos 74 anos. Nascida em Botucatu, no interior paulista, a profissional atuou inicialmente como bancária, mas resolveu depois seguir o caminho trilhado pelo irmão, editor da TV Globo.

Grammont começou na Globo na década de 70 e passou por todos os jornais da emissora, inclusive pelo Fantástico, onde participou de coberturas marcantes, como a que revelou a cooptação de menores pela seita do reverendo Moon e a do desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio, em 1985, caso que até hoje não teve uma solução.

Na década de 80, a jornalista passou por uma tragédia familiar após a irmã dela, Eliane Grammont, ter sido assassinada pelo ex-marido, o cantor Lindomar Castilho. O fato aconteceu em março de 1981, cerca de um ano após o casal se separar. Inconformado com a separação, Lindomar entrou na boate onde Eliane se apresentava e atirou contra ela.

Após o ocorrido, Heleninha, como era conhecida, passou a mobilizar mulheres e organizar passeatas exigindo justiça. Lindomar Castilho foi condenado a 12 anos de prisão. A jornalista, que se casou duas vezes – com o jornalista Odair Redondo e com o comentarista esportivo Juarez Soares -, deixa três filhos.

Leia também1 Senador tenta entregar réplica de feto a ministro de Lula
2 CPI dos Atos no DF convoca os generais G. Dias, Heleno e Dutra
3 Cantora é assaltada e agredida por 4 bandidos na porta de casa
4 Goleiro Bruno diz que treinaria o filho, mas quer teste de DNA
5 STJ nega reconduzir indicado de Bolsonaro à corregedoria da PRF