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Jornalista da Globo reconhece que não há explicação para postura de ex-chefe do GSI

Octavio Guedes comentou vídeo que mostrava o ex-ministro Gonçalves Dias dentro do Planalto

Paulo Moura - 20/04/2023 10h25 | atualizado em 20/04/2023 11h10

Octavio Guedes Foto: Reprodução/YouTube Globo

O jornalista Octavio Guedes, do Grupo Globo, reconheceu que “não há explicação” para a postura adotada pelo agora ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, dentro do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, quando o local foi invadido e vandalizado. A declaração foi feita durante o jornal GloboNews Mais nesta quarta-feira (19).

Em sua participação no telejornal, Guedes disse ter consultado pessoas especializadas no assunto para saber se a conduta de Dias, que foi registrada pelas câmeras do Planalto no dia 8 de janeiro e divulgada pela CNN Brasil nesta quarta, faria parte de tática de negociação, mas que recebeu como resposta que não havia explicação para a forma como o general agiu.

– Eu estou perguntando aqui [se] existe alguma técnica que a gente desconheça e que aquela seja uma postura tática de enfrentamento ou de negociação. [Entretanto,] todo mundo [está] dizendo que não, que não tem explicação [para] aquela calma do general diante da invasão, da destruição do prédio do qual ele, como militar, era responsável por guardar – disse Guedes.

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O então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, pediu, na tarde desta quarta-feira (19), demissão do cargo. O militar foi o primeiro ministro a deixar o governo no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Imagens de câmeras do circuito interno do Palácio do Planalto divulgadas nesta quarta mostraram o general dentro da sede do Executivo Federal durante a invasão ao local no dia 8 de janeiro deste ano. O registro foi revelado pela CNN Brasil.

O GSI logo emitiu uma nota, se pronunciando sobre a revelação das imagens. Segundo o órgão, se forem comprovadas “condutas irregulares” envolvendo membros da entidade, os “respectivos autores serão responsabilizados”. O militar, conhecido como G. Dias, já atuou no comando da segurança pessoal de Lula entre 2003 e 2009, época em que ficou conhecido como “sombra de Lula”.

Durante a campanha eleitoral de 2022, o general chegou a auxiliar na montagem dos eventos dos quais Lula participou. Em janeiro deste ano, foi revelado pelo Estadão que o GSI, sob comando de G. Dias, dispensou por escrito o pelotão de 36 homens do Batalhão da Guarda Presidencial, cerca de 20 horas antes da invasão do Palácio do Planalto, em 8 de janeiro.

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