Gabriela Doria - 16/10/2019 20h11 | atualizado em 16/10/2019 20h13

A Justiça do Rio de Janeiro arquivou o inquérito contra a vencedora do Big Brother Brasil 19, Paula Sperling. Ela foi acusada de intolerância religiosa por causa de comentários supostamente preconceituosos contra a religião do colega de confinamento Rodrigo França, que é candomblecista.

A ex-BBB comemorou a decisão do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

– Eu nunca havia me pronunciado acerca de tal assunto por aqui, mas hoje, para encerrar de vez este ciclo de muito aprendizado, venho contar a vocês que o único inquérito instaurado referente a minha participação no programa foi arquivado – escreveu Paula em seu Instagram.

Em um comunicado, a estudante de direito se defende e diz que não teve a intenção de ofender a religião de ninguém.

– Meu coração está cheio de alegria, pois quem me conhece sabe que nunca houve a intenção de ofensa em relação a nenhum integrante de reality ou sobre qualquer religião. Isso não é e nunca será da minha índole – declarou.

Após a final do programa, Paula foi chamada para depor na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Segundo o delegado Gilbert Stivanello, “o promotor entendeu que teria que haver a intenção de causar o dolo e não o dolo eventual”.

Agora, o juiz deverá decidir se mantém ou não o arquivamento.

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