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Internada, Claudia Rodrigues tem quadro clínico preocupante

Amiga da atriz informou que a artista interrompeu o tratamento contra esclerose para se vacinar contra a Covid

Paulo Moura - 16/07/2021 13h50 | atualizado em 16/07/2021 14h41

Claudia Rodrigues Foto: Reprodução Instagram

A atriz Claudia Rodrigues corre risco de morrer por ter pausado a medicação contra esclerose múltipla para tomar a vacina contra a Covid-19. A informação foi confirmada pela assessora e amiga dela, Adriane Bonato. A artista está internada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde o último dia 9 de julho.

Claudia foi hospitalizada na semana passada após apresentar confusão mental, cefaleia e dormência nos membros direitos do corpo. A comediante faz uso de uma medicação importada a cada seis meses e, em junho, fez uma pausa no tratamento para ser imunizada com a vacina. Rodrigues foi vacinada em 5 de maio com a primeira dose da Pfizer. Em agosto, ela tomaria a segunda.

– Nós tivemos que interromper a medicação porque precisávamos tomar a vacina da Pfizer. Ela não poderia tomar o remédio no meio [da imunização contra o coronavírus], porque a gente não sabe o que pode acontecer ou os efeitos. Pode haver até óbito – explicou Adriane Bonato.

De acordo com ela, Claudia optou por tomar a vacina contra a Covid-19 e, com isso, precisou interromper o tratamento com o medicamento Ocrevus, usado contra a esclerose.

– Optamos por tomar a vacina, que era o mais importante, por conta da imunidade baixa dela [da Claudia], do transplante e da própria doença. O Ocrevus [medicação contra esclerose] só seria possível dar [a ela] em dezembro, pois a segunda dose [da vacina anticovid] só seria [dada] no dia 17 de agosto. Teríamos esse intervalo de três meses para não correr nenhum risco – detalhou Bonato.

Após a decisão de paralisar o tratamento, novos exames feitos em Claudia atestaram que ela estava tendo um “aviso de possível surto” por ter interrompido o uso do medicamento. Adriane informou que, inclusive, há relatos de óbitos por conta da quebra do protocolo.

– Depois de todos os exames feitos, alguns resultados nos levaram a ver que ela está tendo um aviso de possível surto por não estar tomando o Ocrevus. A qualquer momento pode acontecer de ela ter um surto. Não queremos isso, porque as consequências podem ser trágicas. Já aconteceu de ter óbito por conta dessa quebra de protocolo, e era isso que a gente estava evitando – lamentou.

Diante da conclusão dos médicos, Claudia deverá retomar o tratamento contra a doença neurológica nesta sexta-feira (16), e Adriane pediu que os fãs orassem pela recuperação da atriz. Em seguida, a empresária desabafou sobre a espera da segunda dose da vacina contra a Covid-19. Segundo ela, não era preciso aguardar esse período, de junho a dezembro, sem o remédio contra esclerose.

– Meu desespero é porque descobri que a vacina da Pfizer pode ser tomada. O protocolo é que ela seja tomada no intervalo de três semanas, e não de três meses. Ela é de três semanas a, no máximo, três meses. Não estou aqui para falar de política. Mas por que não escolheram três semanas? Se tivessem escolhido três semanas, ela já estaria imunizada e não estaria passando por nada disso – completou Bonato.

*AE

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