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Danilo Gentili afirma que seu filme “vilaniza a pedofilia”

Apresentador disse que obra foi elogiada pela Coordenação de Classificação Indicativa antes do lançamento

Thamirys Andrade - 15/03/2022 13h53 | atualizado em 15/03/2022 14h29

Danilo Gentili
Danilo Gentili está no centro das polêmicas por causa de seu filme, lançado em 2017 Foto: Reprodução / Youtube / Morning Show

O humorista Danilo Gentili negou que seu filme, Como se Tornar o Pior Aluno da Escola, faça apologia ao abuso infantil e alegou que a mensagem é justamente contrária: “o filme vilaniza a pedofilia”. Em entrevista à Jovem Pan, nesta terça-feira (15), ele chamou as críticas que têm recebido como “máquinas de assassinato de reputação”.

Para se defender, Gentili leu uma parte do livro de sua autoria que inspirou o filme. Em seguida, ele sustentou que a cena polêmica é um incentivo para que crianças não obedeçam a autoridades corrompidas.

– O âmago desse filme e desse livro está nesse trecho: “O pior aluno da escola é aquele que não repete o que todo mundo faz só porque é modinha nem acredita em qualquer caga-regra só porque ele é uma autoridade, líder ou professor”. Então, essa cena é exatamente sobre isso, uma pessoa que se apresenta como uma autoridade, pedindo coisas abjetas e absurdas para os alunos que não obedecem. Em momento algum, o filme faz uma apologia à pedofilia, o filme vilaniza a pedofilia – argumentou.

O comediante declarou ainda que a obra cinematográfica ataca o discurso “falso moralista” e “politicamente correto”.

– O filme mostra que não é por que alguém se diz professor ou diretor que você deve obedecer sem questionar antes. Porque nem toda ordem vinda de uma autoridade é genuína, nem toda ordem deve ser obedecida. O filme é sobre pessoas que se aproveitam de um discurso falso moralista, de um discurso politicamente correto para fazer as maiores barbaridades do mundo – prosseguiu.

Gentili também afirmou que Como se Tornar o Pior Aluno da Escola passou pelo crivo da Coordenação de Classificação Indicativa antes de ser lançado, em 2017. Segundo ele, o órgão chegou a elogiar a mensagem do filme.

– O órgão classificatório viu o filme e me deu a classificação de 14 anos, porque não viu uma cena de 5 segundos editada. Eles viram uma hora e meia de filme, viram o contexto todo. E, inclusive, me parabenizaram, falaram: “a gente gostou do filme, o filme traz uma boa mensagem” – acrescentou.

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