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Cuba Gooding Jr será julgado em abril por assédio sexual

Julgamento será por três casos relatados em bares de Nova Iorque em 2018 e 2019

Pleno.News - 23/01/2020 11h45 | atualizado em 23/01/2020 12h05

Cuba Gooding Jr será julgado por assédio sexual Foto: EFE/POOL

O ator Cuba Gooding Jr começará a ser julgado no dia 21 de abril, conforme decidiu na quarta-feira (22), um juiz de Nova York, nos Estados Unidos, que também aceitou que mais duas mulheres que acusam o artista de contato sexual indesejado, em 2013 e 2018, sejam testemunhas.

Ganhador do Oscar de melhor ator coadjuvante em 1997, pelo papel em Jerry Maguire: A Grande Virada, Cuba Gooding Jr será julgado nesta cidade por apalpar três mulheres em bares de Manhattan em 2018 e 2019. Ele se declarou inocente.

A acusação tinha pedido ao juiz que presidia o caso, Curtis Farber, da Suprema Corte de Manhattan, para que permitisse apresentar como testemunhas 19 mulheres que acusam o ator, de 52 anos, de apalpá-las ou beijá-las à força, fatos que datam de 2001.

Nesses supostos incidentes, a maioria deles antigos demais para serem processados, ocorreram em bares, restaurantes e boates em sete estados, mas o juiz apenas permitiu que a acusação apresentasse o depoimento de duas dessas mulheres.

Uma delas afirma que o ator, que se entregou à polícia de Nova York em 13 de junho, a agarrou em um bar de um hotel, em 2013. O segundo depoimento admitido pelo juiz para o julgamento de abril será o de uma mulher que afirma que foi tocada sem permissão e beijada à força em um bar na Califórnia, em 2018.

Segundo ela, depois de terem sido apresentados, e enquanto conversavam, Cuba Gooding Jr a agarrou e a beijou. Logo em seguida, ela empurrou o ator. A acusação busca provar que o ator tem apresentado comportamentos similares por anos.

Cuba Gooding Jr se entregou às autoridades depois que uma mulher o acusou de acariciá-la enquanto ele estava bêbado em uma festa em Manhattan. Desde então, 21 mulheres revelaram episódios envolvendo o ator.

Os advogados de Cuba Gooding Jr argumentaram que apresentar testemunhas cujas alegações datam de mais de uma década ou não podem ser limitadas a uma data ou local específico dificulta a defesa do ator.

*Agência EFE

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