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Crise! Veja artistas que sofreram baixa financeira na pandemia

Muitos famosos fora atingidos em cheio com a proibição de shows e espetáculos

Monique Mello - 11/03/2021 17h45 | atualizado em 11/03/2021 18h12

A pandemia do novo coronavírus vem abalando a vida profissional e financeira de milhões de brasileiros em diversos setores e áreas de trabalho. Atingiu em cheio, inclusive, a indústria cultural, que, em grande parte, depende de plateias e aglomerações.

Atores que saíam para gravar tiveram de isolar-se em casa, e os músicos não puderam mais realizar shows. A indústria cultural emprega milhares de profissionais não tão – ou nada – conhecidos do grande público, como cantores de bar, atores de teatro, profissionais de estúdio de gravação etc.

No entanto, artistas mais populares também não passaram ilesos pela crise financeira instaurada pela pandemia. Alguns até não se intimidaram em “rasgar o verbo” e expor a situação nas redes sociais.

Marília Mendonça, ao interagir com os fãs nas redes sociais, disse que precisou vender o carro, por estar há quase um ano sem fazer shows. Ela declarou que 2020 foi o ano em que menos trabalhou na vida e, ao que parece, 2021 também será.

Após o cantor Belo ser preso, Gracyanne Barbosa saiu em defesa do marido, fazendo um desabafo nas redes sociais acerca da atual vida financeira do casal.

– Vivemos um novo normal, certo? Esse novo normal é para alguns ou para todos? Todos nós estamos nos virando para nos adequar às novas normas. Não existe vilão ou mocinho. Seria maravilhoso se pudéssemos ficar trancados em casa, aguardando a vacina chegar. Mas como pagamos nossas contas? Nós ficamos meses em casa e, mesmo agora, não saímos, não viajamos, não vamos a festas, bares, praia. Mas precisamos sair para trabalhar. Todo o Brasil já voltou a trabalhar; na realidade, no nosso país, muitos nem puderam parar. Triste! E [é] triste ver alguns destes oprimidos em suas tentativas de continuidade ao trabalho – disse.

As rabanadas do ator Carlos Simões fazia sucesso entre os amigos no final de ano. Atingido pela crise, Carlos decidiu expandir e vender a sobremesa por meio de um aplicativo de comida, chegando a vender mais de 10 mil unidades.

O ator Johnnas Oliva, sem novos trabalhos, chegou a solicitar o auxilio emergencial, porém foi recusado. Ele precisou vender até mesmo objetos pessoais e está rifando uma televisão. Outra alternativa encontrada por Johnnas foi pintar telas e vendê-las.

– Não tinha salário alto. Já pensei em desistir algumas vezes. A cabeça dá uma pirada e entro numa tristeza. Cortei gastos, um monte de coisas, porque não sei até quando vai isso – desabafou em entrevista ao canal da jornalista Lisa Gomes.

A atriz Claudia Ohana também recorreu ao chamado “plano B” e passou a oferecer aulas particulares de interpretação pela internet. Ela publicou o anúncio em fevereiro nas suas redes sociais.

– Aulas particulares de interpretação online. Para quem se interessa, quer atuar, se desinibir. Para quem quer um pouco de arte em sua vida – diz o anúncio.

O ator Júlio Rocha, pai de três filhos, perdeu todos os trabalhos e projetos quando começou a pandemia. Foi então que passou a produzir conteúdos nas redes sociais, tornando-se um influenciador digital. Desde então, o ator já ganhou cerca de 700 mil seguidores no Instagram, ultrapassando a marca de 1 milhão.

Latino ficou sem trabalho por cerca de 11 meses, devido à proibição de shows e eventos. No caso do cantor, o que ficou prejudicado foram seus planos de casar. Ele e a noiva, a advogada Raffaela Ribeiro, adiaram o enlace, pois o cantor diz fazer questão de arcar com os gastos e não quer permuta. Por enquanto, nas palavras dele, “o dinheiro não está entrando, só saindo”.

RUIM PARA UNS, NEM TANTO PARA OUTROS

Gusttavo Lima é um dos artistas que mais faturaram durante a pandemia Foto: Reprodução

Na contramão de muitos profissionais do entretenimento, a crise passou bem longe de Gusttavo Lima.

Em um ano de pandemia, o sertanejo faturou milhões com lives, empreendimentos e muitos acordos comerciais. Estima-se que, apenas com uma live, o cantor tenha faturado R$ 5 milhões, sendo que ele realizou várias. De acordo com a colunista Keila Jimenez, do R7, a cota de cada patrocínio do cantor não é inferior a R$ 400 mil.

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