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Caso Prior: Inquérito sobre estupro pode acabar em julho

Ex-BBB sofreu acusações por parte de três mulheres

Pleno.News - 04/06/2020 09h54

Felipe Prior é acusado de ter cometido crime de estupro contra duas mulheres Foto: Reprodução/TV Globo

Responsável pelo inquérito que investiga acusações de estupro e tentativa de estupro de três mulheres contra o arquiteto Felipe Prior, a delegada Maria Valéria Pereira Novaes afirma que as apurações estão na reta final.

Ela explica que o caso ficou moroso devido à pandemia do novo coronavírus e à antecipação dos feriados em São Paulo.

– Tivemos que parar [a apuração], porque as pessoas não podem vir à delegacia. Acredito que -por mais vontade que eu tenha de terminar esse inquérito- nós ainda vamos demorar um pouquinho. Não estamos procrastinando, mas pelo fato de termos que ouvir as testemunhas do suposto autor, vamos nos adequar à possibilidade de eles virem, já que alguns são de São Paulo, mas outros não. No máximo, até o meio de junho já tenha ouvido a todos e siga para o Ministério Público – diz Novaes.

O caso de abuso sexual envolvendo o ex-BBB Felipe Prior completa dois meses nesta semana. Os crimes teriam acontecido entre 2014 e 2018, e foram revelados pela revista Marie Claire e confirmados pela reportagem. Por meio dos seus advogados e por seu Instagram, Prior negou as acusações.

O inquérito foi instaurado pelo Ministério Público na 1ª Delegacia da Defesa da Mulher no Cambuci, região central de São Paulo, na primeira semana de abril. Desde então, a polícia judiciária investiga o caso.

Todas as três vítimas que acusaram Prior inicialmente, além das testemunhas das vítimas foram ouvidas. Das sete testemunhas de defesa do arquiteto, apenas três foram depor.

A delegada Maria Valéria Pereira Novaes é a única pessoa à frente do caso, e que media os depoimentos dos envolvidos e de suas respectivas testemunhas. Todas as oitivas também são acompanhadas por duas promotoras e uma escrivã.

Concluído o inquérito, ele é encaminhado para o Ministério Público, e o juiz designado pode acatar ou não a denúncia, o que segundo Novaes, deve acontecer de maneira mais célere.

– A hora em que eu terminar o relatório, que eu acredito ser antes de julho, já em julho, ou agosto, eu acho que haverá uma decisão do Ministério Público. Acho que isso tem que ser resolvido o quanto antes, porque as pessoas sofrem. As vítimas, o acusado e as famílias dos dois lados – diz.

*Folhapress

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