Paulo Moura - 16/10/2019 13h47 | atualizado em 16/10/2019 13h49

Após se envolver em polêmicas por conta de declarações e atitudes ao vivo que indicaram um possível apoio a esquerda, a apresentadora Titi Müller, do canal por assinatura Multishow, do Grupo Globo, afirmou em entrevista ao portal Universa que não é eleitora do Partido dos Trabalhadores (PT) e que a legenda é sua “última opção”.

Titi protagonizou dois casos de grande repercussão no último mês, o primeiro deles foi no Festeja, quando ela insinuou uma vitória do PT nas eleições de 2022, ao fazer uma brincadeira com a música Vai dar PT, do cantor Léo Santana. O segundo aconteceu no Rock in Rio, em que ela se juntou aos gritos de parte da plateia que xingava o presidente Jair Bolsonaro, e disfarçou dizendo que o público chamava a cantora Anitta.

Mesmo com os episódios, a apresentadora disse que não é uma eleitora da legenda petista, apesar de já ter se filiado ao PT na adolescência. Ela afirmou que votaria no partido somente em último caso.

– Eu nem sou eleitora do PT. Foi uma brincadeira. Voto no PT em último caso. Fui filiada ao PT de Sapucaia do Sul quando tinha 13 anos porque a mãe da minha amiga era candidata à prefeita e eu participava das ações da juventude petista, ia em comunidade. Era uma criança de 13 anos. Me desfiliei um ano depois – disse.

Sobre o caso envolvendo o xingamento ao presidente da República, apesar das imagens mostrarem que ela se juntou aos gritos da plateia, Titi nega que tinha conhecimento do que as pessoas falavam.

– A gente nem se ligou. Nem por uma sombra sabia que ia repercutir daquela forma. Segundos antes de entrar no ar, estavam gritando pela Anitta. Comecei a falar e obviamente mudaram. Foi muito rápido. Eu não sabia – declarou.

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