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Coppola pontua hipocrisia de quem defende isolamento

CNN Brasil isolou profissionais que fazem parte do grupo de risco

Rafael Ramos - 07/04/2020 10h34 | atualizado em 07/04/2020 11h10

Caio Coppolla retornou à CNN Brasil após período afastado Foto: Reprodução

Em seu retorno à CNN Brasil, após um período afastado por questões de saúde, o comentarista Caio Coppolla participou da edição noturna do programa O Grande Debate, dessa vez mediado pela jornalista Monalisa Perrone. Juntamente com o advogado Augusto de Arruda Botelho, Caio debateu sobre a decisão do governador de São Paulo, João Doria, em prorrogar a quarentena no estado até o dia 22 de abril.

Defensor do fim da quarentena e favorável ao isolamento vertical, Coppolla disse que “o expectador da CNN espera mais de nós do que uma frase lacradora como ‘Fique em casa'”. Já Augusto acredita que a quarentena é a única forma de conter a pandemia tomando a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde como referências.

– A elite econômica do país pode fazer home office e tem uma reserva financeira ao contrário da grande maioria dos autônomos, do trabalhador comum que está proibido de trabalhar e de ter uma vida econômica – disse Coppolla.

Caio também apoiou o uso da cloroquina no tratamento do coronavírus e disse que a quarentena prolongada vai gerar uma pandemia de fome. De acordo com o advogado, muitos defendem a quarentena horizontal por não terem informação do quanto isso vai custar às vidas humanas.

O debatedor ainda disse que é uma hipocrisia criticar a visão do presidente Jair Bolsonaro, que defende a quarenta apenas para grupos de risco, se a própria CNN Brasil adotou a medida isolando profissionais que pertencem a esse grupo.

– A gente vem aqui ao estúdio, assume o risco de ser contaminado e contaminar e estamos aqui trabalhando como pessoas adultas que dominam a situação e que estão só pesando a relação entre saúde e economia. Por que os trabalhadores em casa não tem o mesmíssimo direito que a gente tem aqui na CNN, que por sinal tem protocolos rigorosos de contaminação? Todas as pessoas no estúdio estão com equipamento de proteção individual, estamos com álcool em gel e pessoas do grupo de risco aqui na CNN estão isoladas. Por que a gente impõe algo diferente? O que nos torna melhores ou piores do que o cidadão que está sendo impedido de trabalhar por causa dessas determinações de uma elite política?

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