Pastores criticam animação infantil por temática gay
Desenho é voltado para crianças de 3 a 8 anos de idade
Rafael Ramos - 18/06/2019 16h08 | atualizado em 18/06/2019 17h29
A animação My Little Pony: Friendship Is Magic, que apresenta uma vila habitada por pôneis mágicos, causou polêmica com um episódio exibido na Europa. No capítulo intitulado The Last Crusade (A Última Cruzada), os produtores incluíram duas personagens lésbicas: as tias Holiday e Lofty, que tomam conta do personagem Scootaloo.
Voltado para o público de 3 a 8 anos, My Little Pony é transmitido no Brasil pela Netflix, mas ainda não há data para o polêmico episódio ir ao ar por aqui. Entretanto, a situação traz de volta o assunto que envolve a doutrinação LGBT com as crianças através de animações. Algo também visto nos desenhos Steve Universo, do Cartoon Network, e Arthur, do canal PBS Kids.
Envolvido na evangelização de crianças, a cantora Vaneyse criticou a tentativa forçada de incluir essa agenda na mente dos pequeninos. Ela acrescenta que uma postura conservadora não se aplica apenas aos evangélicos, mas à grande parte da população.
– A própria sociedade entende que foi criado homem e mulher para que os dois se unam e formem uma família. Vejo isso como uma forçação de barra por parte da mídia para querer dizer que a homossexualidade é normal e que as pessoas podem todas as coisas. Mostrar coisas como esse tipo num desenho, que deveria tratar de assuntos voltados para a criança, vai despertar uma curiosidade – disse a cantora ao Pleno.News.
Vaneyse ainda destaca que cabe aos pais ensinar a criança a lidar com essa nova realidade e, de igual forma, a igreja também deve se posicionar sobre o tema.
– Os pais têm que ensinar da maneira que foram ensinados: menino é menino e menina é menina. E sempre apresentar coisas voltadas para o universo de cada criança. Principalmente dos meninos, que acabam sendo os mais atingidos nessa questão. A gente ora para que Deus as guarde dessa doutrinação tão contrária a tudo o que foi criado por Ele. Os pais precisam fiscalizar muito o que os seus filhos andam assistindo. Assistam junto e bloqueia aquele vídeo que você viu que não dá.
Para o pastor Gilson Bifano, diretor do Ministério OIKOS – Ministério Cristão de Apoio à Família, a introdução desse tipo de personagens nos desenhos se trata de um plano da mídia para desconstruir os valores cristãos na sociedade.
– Se trata de uma agenda mundial que usa todos os meios: mídia, educação, leis, etc. O que temos que fazer é continuar denunciando, dizendo que somos e seremos sempre contra essas ideias e capacitar as famílias para que reforcem os conceitos cristãos que devem nortear nossa conduta.
Gilson ainda orienta aos pais que é de extrema importância ensinar o menino no caminho em que ele deve andar. Só dessa forma, o indivíduo estará blindado quanto a esses ataques.
– Os pais devem ensinar acima de tudo a Bíblia, mostrando que Deus criou homem e mulher. Mostrando que esse é o plano traçado por Deus para a procriação, por exemplo. Que homem e mulher são diferentes e que a complementariedade se dá justamente quando os diferentes se unem. Mostrando, por exemplo, que a própria criança não teria vindo ao mundo se papai e mamãe se unissem.
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