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"Não queremos acordar sendo chacota", disse influenciadora

Pleno.News - 20/05/2023 09h42 | atualizado em 22/05/2023 16h35

Thais Carla Foto: Reprodução/YouTube Thais Carla

Thais Carla celebrou a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que mandou o humorista Léo Lins remover do YouTube, nesta terça-feira (16), um especial de comédia intitulado Perturbador. Ela classificou a determinação como uma vitória. As informações são do Universa, do UOL, que entrevistou a influenciadora digital.

Segundo Thais, Lins instigava as pessoas inscritas no canal dele a atacá-la nas redes sociais.

– Não queremos acordar sendo chacota de show de piada. Não queremos mais ser humilhados – declarou.

A influenciadora já foi alvo de comentários de Léo Lins e também ganhou um processo movido contra o humorista em 2021.

– Ganhei uma ação indenizatória de um processo que movi contra Leo Lins em 2021, quando ele usou minha imagem para fins comerciais e comentários gordofóbicos – contou Thais.

O advogado humanista Ives Bittencourt explicou que um ano depois do primeiro processo, Léo Lins voltou a atacar Thais, “fazendo piadas jocosas nos shows que ele promove para fins comerciais”.

– Um ano depois do primeiro processo, ele voltou a atacar a Thais, fazendo piadas jocosas nos shows que ele promove para fins comerciais, posts no Instagram dele com nome de Thais e com fake news, dizendo que Thais perdeu um processo contra uma enfermeira quando na verdade ela ganhou – disse o defensor.

A influenciadora, agora, aguarda nova sentença.

– Ele continuou me atacando. Ele falou que eu sobrecarregava a balança da justiça, usou imagens minhas de novo – falou.

DECISÃO CONTRA PIADAS DE LINS
A decisão contra o especial de comédia Perturbador, de Léo Lins, foi assinada pela juíza Gina Fonseca Correa, e atendeu a um pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP), que afirmou que o humorista reproduziu falas que hoje são repudiadas. Durante o stand-up Perturbador, Lins criou piadas com escravidão, perseguição religiosa, pessoas portadoras de deficiência, idosos e minorias.

Publicado no final de 2022, o vídeo contava com mais de 3 milhões de visualizações.

Além de ter que apagar todos os conteúdos que façam menções aos grupos mencionados, o comediante está proibido de citá-los em futuras apresentações. Léo Lins poderia pagar uma multa diária de até R$ 10 mil caso deixasse de remover os conteúdos.

Lins deverá comparecer mensalmente em juízo a fim de comunicar e explicar suas atividades. O humorista também está proibido de sair da cidade de São Paulo por mais de dez dias sem autorização judicial.

O advogado de Lins, Rodrigo Barrouin, classificou a resolução como “censura prévia”, garantiu que irá recorrer da decisão e afirmou que a medida não é prevista na Constituição.

– Entendemos que isso configuraria censura prévia, o que é proibido pela Constituição – afirmou.

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