Thamirys Andrade - 06/01/2022 11h11 | atualizado em 06/01/2022 13h13

Em face de três separações na família Poncio, da adoção frustrada de uma criança e da internação da matriarca em uma clínica psiquiátrica, o pastor Márcio Poncio decidiu se pronunciar sobre as crises vividas pelos integrantes da família. Em entrevista a Léo Dias, o líder religioso disse que os Poncio não são exemplo de “vida certinha”, mas “de luta”. Ele declarou ainda estar confiante de que irão vencer os problemas.

– Minha família é um tesouro. Somos lutadores, exemplos de luta, e não de vida certinha. Por isso chegamos onde chegamos, por lutar, lutar e lutar. Queremos vencer como família. Ainda não chegou o final. Vamos vencer e ser exemplo para o Brasil – declarou ele.

Ao ser questionado sobre os motivos por trás da seu divórcio com Simone Poncio, Márcio explicou que “a pandemia teve grande participação” na crise conjugal e que a separação ocorreu em razão de um “acúmulo de muitas coisas”.

– O mundo ficou diferente, de cabeça pra baixo. As pessoas mudaram muito seus conceitos um do outro. Já não se reconheciam devido à mudança de rotina. Teve também o desgaste natural do casamento, afinal nos casamos muito cedo. Sendo assim, o motivo real da nossa separação foi um acúmulo de muitas coisas. Não [foi] traição física, como eu já havia mencionado antes, mas traição emocional, em não ajudar o outro em suas faltas, dificuldades e necessidades reais. Acho que foi isso, mas me arrependo muito onde isso nos levou; não foi bom para nenhum dos dois.

O pastor disse ainda que “Simone foi e sempre será” a mulher de sua vida e que a separação evidenciou que ele não pode viver sem ela.

Márcio afirmou acreditar em uma reconciliação entre os dois, mas destacou que a prioridade no momento é a saúde dela. Simone está internada em clínica psiquiátrica do Rio de Janeiro em razão do uso de antidepressivos em excesso.

– Ela mesmo se tocou [de] que precisava de ajuda médica. Desde então, estamos buscando ajudá-la. Mas tudo partiu absolutamente dela. Ela está internada de forma voluntária, [por] vontade própria – salientou o pastor.

Márcio comentou ainda sobre a separação de Gabi Brandt e Saulo Poncio, anunciada pela influenciadora no início desta semana.

– Achei horrível, até patético, um desastre! Mas eles se amam e acredito que irão se entender logo, logo. Oramos muito [por] isso, e Deus tem ouvido a nossa oração – assinalou Márcio.

Ao ser questionado por Léo Dias sobre quem continuará morando na mansão Poncio após os três casais da família se divorciarem, Márcio disse acreditar que todos voltarão a viver em harmonia.

– Como já disse, ninguém aqui quer se separar, mas temos que lidar com os problemas que nos acometem. Às vezes, a solução é dar um tempo; às vezes, você precisa perceber que, para ter algo bom, saudável, você precisa construir, que não encontra pronto. Eu cheguei a essa conclusão, e eles vão chegar também. Assim, vamos todos viver em harmonia novamente.

ADOÇÃO DE JOSUÉ
Márcio Poncio também explicou as circunstâncias envolvendo a devolução do pequeno Josué, que estava sendo adotado por sua filha, Sarah Poncio.

– Como já [havia sido] noticiado pela Sarah, a Cíntia, nossa babá, ao visitar seus parentes no Ceará, conheceu seu sobrinho recém-nascido, Josué. Como seu irmão não vivia com a mãe do menino e essa já tinha dois filhos anteriores, de outra relação, tendo uma vida extremamente pobre, ela [Cíntia] então ligou pra Sarah dizendo que a mãe estava dando o menino, que não tinha condições de sustentá-lo. Enfim, fez um drama emocional positivo para proteger seu sobrinho.

Márcio explicou que sua filha, tocada, mandou trazer o menino, crendo que era da vontade dos pais biológicos.

– Só que não. A mãe sempre foi seduzida pela família por parte do pai e, assim, o tempo foi passando. Como a situação já estava insustentável pela mãe, nós entramos direto em contato com ela e descobrimos que as coisas não eram bem assim, que a mãe sustentou dois filhos com dificuldades, que apenas precisava de alguma ajuda; coisa esta que estamos buscando fazer, comprando casa, móveis, cesta básica mensal e, no futuro, [provendo os estudos em] colégio, tudo custeado pela Sarah. Penso que é assim que temos que resolver e ajudar, e não tirar um filho da mãe – concluiu o pastor.

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