Polícia prende homem e impede ataque a bomba no show de Gaga
Grupo extremista estaria por trás do plano que envolvia explosivos improvisados e coquetéis molotov
Thamirys Andrade - 04/05/2025 10h57 | atualizado em 05/05/2025 17h06

Operação Fake Monster: a Polícia Civil prendeu um suspeito e apreendeu um adolescente em uma ação contra o planejamento de um ataque a bomba no show da cantora Lady Gaga, que reuniu 2,1 milhões de pessoas na Praia de Copacabana neste sábado (3).
As investigações apontam que o crime havia sido arquitetado por um grupo extremista que recrutava pessoas nas redes sociais. O atentado era tratado como um “desafio coletivo” que tinha o objetivo de atingir crianças, adolescentes e a comunidade LGBTQIA+.
A ideia era promover ataques integrados por meio do uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Além disso, o grupo incentivava a automutilação e a pedofilia.
O homem preso em flagrante foi apontado como líder do grupo. Ele foi detido no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma de fogo. Já o adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro e armazenava pornografia infantil.
OPERAÇÃO FAKE MONSTER‼️ | A Polícia Civil RJ, em conjunto com o Ministério da Justiça, impediu um ataque a bomba que ocorreria no show da Lady Gaga, em Copacabana, Zona Sul RJ. O responsável pelo plano foi preso e um adolescente apreendido. pic.twitter.com/oa39v5YWEd
— Polícia Civil RJ (@PCERJ) May 4, 2025
No total, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no Rio de Janeiro; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso.
A operação foi batizada de “Fake Monster”, pois os aliciadores usavam perfis falsos e se apresentavam como fãs da cantora Lady Gaga, que são chamados de “little monsters”.
– A escolha ressalta a falsidade da identidade digital utilizada para cooptar adolescentes, travestida de inocência e pertencimento, mas operando em redes fechadas com conteúdos violentos e autodestrutivos – disse o Ministério da Justiça, que também participou das investigações.
A operação foi mantida em sigilo até ser concretizada a fim de evitar pânico.



























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