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Canção de Chico César diz que apoiadores do presidente são demônios que vão ao culto brincar "com Satã"

Henrique Gimenes - 05/08/2020 21h13 | atualizado em 06/08/2020 14h42

Pastor Estevam Fernandes Foto: Divulgação

Nos últimos dias, uma canção do cantor paraibano Chico César causou polêmica por comparar apoiadores do presidente Jair Bolsonaro a demônios e dizer que eles vão “ao culto para brincar de amigo oculto com satã”. A canção, chamada de “Bolsominions são demônios”, gerou grande repercussão nas redes sociais e foi criticada por evangélicos por intolerância religiosa.

Ao site Paraíba Online, a vereadora de João pessoa, Eliza Virgínia, disse que pretende apresentar um voto de repúdio na Câmara contra o artista.

– Ele envergonha a Paraíba. Quem está endemoniado é você e se você quiser, a gente faz uma oração e Deus tira o demônio de você – ressaltou.

Outro que fez críticas à música foi o pastor Estevam Fernandes, da Primeira Igreja Batista de João Pessoa. Para ele, é preciso evitar a divisão da população.

– Devemos fazer tudo para evitar polêmica e divisão. A gente deve ser ponte e nunca muralha ou ser estimulador do ódio – apontou.

Para o religioso,

– Tenho muito respeito a Chico César. Acho que ele é um artista excepcional. A gente vive no mundo de liberdade de expressão. Mesmo em um mundo de liberdade, a gente não pode desrespeitar os outros. E de alguma forma ou mesmo sem querer ele [Chico] ofende uma grande parte da população brasileira

Confira a letra da canção de Chico César:

Bolsominions são demônios/ Que saíram do inferninho/ Direto pro culto para brincar de amigo oculto com satã num condomínio/ Bolsominions são vergonhas/ Que pastavam distraídos/ Whisky modesto/ horror a festa/ E a risada instruída/ A bolsa de valores sem valores/ Os corpos molhados sem alma/ O sangue de barata e a raiva por toda humanidade que não quer ser salva/ Refrão: A bolsa de valores sem valores/ Os corpos molhados sem alma/ O sangue de barata e a raiva por toda humanidade que não quer ser salva.

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