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Gusttavo Lima chora: “Nunca me aproveitei de dinheiro público”

Cantor comentou investigações relacionadas a shows dele em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Roraima

Paulo Moura - 31/05/2022 09h31 | atualizado em 31/05/2022 09h46

Gusttavo Lima chorou ao falar das investigações sobre shows Foto: Reprodução/Instagram

O cantor Gusttavo Lima chorou ao fazer um desabafo, nesta segunda-feira (30), sobre investigações relacionadas a shows marcados com ele em cidades de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Roraima. Uma das apresentações, em Conceição do Mato Dentro (MG), foi cancelada, enquanto as apresentações em Magé (RJ) e São Luiz (RR) viraram alvo do Ministério Público desses estados.

Ao falar sobre o assunto, Lima disse que nunca se beneficiou do dinheiro público e afirmou que não compactua com essa conduta. O cantor afirmou ainda que sua vida “foi sempre trabalhar” e que fez quase 300 shows em 2019.

– Eu nunca me beneficiei de dinheiro público ou empréstimo. A minha vida foi sempre trabalhar, fiz quase 300 shows em 2019. Somos uma equipe gigantesca de colaboradores, que nos ajudam a subir sempre mais um degrau. Não compactuo com uso de dinheiro público, tenho meus impostos em dia – declarou.

Gusttavo Lima também declarou que as apresentações foram contratadas pelos valores normalmente cobrados e disse estar “sofrendo perseguições” em sua vida pessoal e profissional. O artista afirmou ainda que “é triste ser tratado como um criminoso, um bandido”.

– Não é por ser uma prefeitura que eu vou deixar de cobrar o meu valor. Eu também tenho minhas contas para pagar. Não é por fazermos música que precisamos receber menos. Estou sofrendo perseguições na minha vida pessoal e profissional. Estou cansado, quase jogando a toalha. É triste ser tratado como um criminoso, um bandido – disse Gusttavo, chorando.

 

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A Prefeitura de Magé (RJ) contratou Gusttavo na última quarta (25) para apresentação no aniversário de 457 anos da cidade, que acontecerá no dia 8 de junho, por R$ 1 milhão. Na cidade mineira de Conceição do Mato Dentro, o cachê foi de R$ 1,2 milhão, mas a apresentação foi cancelada. Já na cidade roraimense de São Luiz, o valor acordado foi de R$ 800 mil.

Após o acerto em Magé, o acordo virou alvo do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que recebeu denúncias para apurar a contratação e decidiu investigar. Ainda na última quarta (25), o Ministério Público de Roraima (MPRR) abriu investigação para apurar a contratação de Gusttavo. Já na sexta (27), foi a vez do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abrir “notícia de fato” para investigar a apresentação em Conceição do Mato Dentro.

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