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CEO diz que Rock in Rio não proibirá manifestações políticas

Segundo Luis Justo, "nada impede" que público e artistas protestem

Thamirys Andrade - 06/05/2022 17h12 | atualizado em 06/05/2022 19h44

Cantor Dan Reynolds, da banda Imagine Dragons, durante edição do Rock in Rio 2019 Foto: EFE/Antonio Lacerda

Marcado para ocorrer pouco menos de um mês das eleições, o Rock in Rio já espera ser palco de atos de manifestações políticas. Adiantando-se, o CEO do festival, Luis Justo, afirmou que atos de cunho político não serão proibidos, pois o Brasil é uma democracia. Ele destacou, porém, que o evento manterá neutralidade.

– Nada impede que pessoas e artistas se manifestem, vivemos numa democracia. As pessoas têm liberdade para se expressar – declarou.

Justo frisou que o foco da edição deste ano será a “sustentabilidade”.

– O Rock in Rio não tem que ter nenhum posicionamento político. Nossa manifestação é através de exemplos de sustentabilidade, mas a política do festival é que dá para empreender no Brasil – assinalou.

O pronunciamento do CEO ocorre após o Lollapalooza, realizado no mês de março, ter sido marcado por manifestações a favor do ex-presidente Lula (PT).

À época, o Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro, acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por suposta propaganda eleitoral antecipada. Como resultado, o ministro Raul Araújo vetou as manifestações políticas no festival e instituiu multa de R$ 50.000,00 por ato de descumprimento.

A decisão gerou reação por parte de artistas e desconforto dentro da Corte. O próprio Bolsonaro pediu diretamente à sigla que retirasse a ação. Aliados disseram que o presidente não foi consultado sobre a medida jurídica e, contrariado, solicitou ao partido que voltasse atrás.

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