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Capa do álbum Abbey Road dos Beatles completa 50 anos

Foto famosa é reproduzida ainda hoje por fãs e turistas

Arina Paiva - 08/08/2019 16h18 | atualizado em 08/08/2019 16h27

Capa do álbum Abbey Road dos Beatles completa 50 anos Foto: Reprodução

Canções como “Come Together”, “Something”, “Oh! Darling” e “Here Comes the Sun”, o álbum dos Beatles “Abbey Road” foi lançado em setembro de 1969. Mas foi no dia 8 de agosto que John Lennon (1940-1980), Paul McCartney, George Harrison (1943-2001) e Ringo Starr caminharam pela faixa de pedestres da rua que dá nome ao disco, em Londres.

O registro foi feito pelo escocês Iain MacMillan (1938-2006), fotógrafo que pagou guardas de trânsito para fazer os cliques. Na mesma rua, fica o lendário estúdio Abbey Road, onde a banda gravava seus discos. Ainda hoje, ele é utilizado por artistas nacionais e internacionais que sonham em passar por lá.

A icônica imagem saiu de uma sessão de fotos que durou apenas dez minutos. MacMillan registrou apenas seis opções. Mesmo assim, ela é ainda lembrada e reproduzida por fãs em Londres e também em ruas de todos os países do mundo. Em São Paulo, a avenida Paulista é frequentemente fotografada por fãs que recriam a cena.

No aniversário de 20 anos da foto, MacMillan deu uma entrevista ao jornal inglês The Guardian revelando que toda a ideia foi de Paul McCartney.

– A ideia foi dele, preciso dizer, do Paul McCartney. Poucos dias antes do ensaio, ele desenhou um rascunho de como ele imaginava a capa do disco, e acabou sendo o que foi feito naquele dia – contou o fotógrafo.

– A foto escolhida foi a quinta das seis produzidas porque era a única que reproduzia perfeitamente a formação do ‘V’ nas pernas de todos eles – afirmou MacMillan.

Detalhes da foto criaram lendas como a de que McCartney estaria morto. O Volkswagen com a placa LMW 281F ao fundo indicaria o sinal ’28 IF’ ou “28 se”, uma pista de que o músico teria completado 28 anos, na época, se estivesse vivo.

A foto ainda foi interpretada como uma procissão fúnebre em que John Lennon, de branco, era considerado um padre, Ringo Starr, de preto, um agente funerário, e George Harrison, o coveiro. Paul teria sido substituído com alguém porque é canhoto e segurava um cigarro com a mão direita. Hoje, está bem claro que McCartney está lúcido e entre nós. Para MacMillan, o sucesso da foto vem de sua simplicidade.

– É uma foto estilizada e muito simples. Também é uma imagem em que as pessoas podem se relacionar. É um lugar onde as pessoas ainda podem andar – afirmou em entrevista ao Guardian.

Versões superluxo do álbum estão sendo relançadas na Europa com CD’s, LP’s, DVD’s e material gráfico comemorativo.

*Folhapress

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