Leia também:
X Gkay é acusada de destruir mansão; donos acionam Justiça

Anitta passa por tratamento não permitido no Brasil

Não há comprovação científica em alguns casos para a técnica chamada ozonioterapia

Pleno.News - 11/12/2022 11h38 | atualizado em 12/12/2022 10h23

Anitta Foto: EFE/Juan Carlos Gomi

Em transmissão ao vivo realizada na última quinta-feira (8) nas redes sociais, a cantora Anitta revelou que se submeteu à ozonioterapia para melhorar o seu condicionamento físico há três meses, nos Estados Unidos. Não há comprovação científica para a técnica, que não é permitida na prática médica no Brasil.

Anitta fez a live no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, mas não deu detalhes sobre a internação. Disse apenas que não estava relacionada à cirurgia de endometriose a que foi submetida em julho.

No último fim de semana, a cantora revelou que havia tratado recentemente uma mononucleose. Também conhecida como doença do beijo, trata-se de uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitida por saliva, sangue e objetos contaminados. Normalmente, é assintomática e pode ser facilmente confundida com outras doenças respiratórias.

A cantora contou no vídeo que, como parte de sua preparação para escalar o Monte Everest, ela resolveu se submeter à ozonioterapia. Em suas palavras, “uma terapia que tira o sangue, mistura com ozônio e volta ao corpo”. E concluiu: “Isso aumenta a imunidade”.

A terapia vem sendo proposta como tratamento para as mais diversas condições, entre elas osteoporose, hérnia de disco, feridas crônicas, hepatite B e C, herpes zoster, HIV-Aids, esclerose múltipla, câncer, problemas cardíacos, Alzheimer, doença de Lyme, entre outras. A ozonioterapia chegou até a ser cogitada para o tratamento da Covid-19. O problema: não há comprovação científica para nenhum desses usos.

Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), “trata-se de procedimento ainda experimental, cuja aplicação clínica não está liberada, devendo ocorrer apenas em ambiente de estudos científicos”. Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autoriza o uso da terapia só como auxiliar para alguns procedimentos odontológicos e estéticos.

Segundo a agência, “não há, até o momento, nenhuma evidência científica significativa de que haja outras aplicações médicas”. A Administração de Drogas e Alimentos (FDA), o equivalente nos EUA à Anvisa, reiterou em 2006 que, quando inalado, o ozônio é um gás tóxico não indicado para uso médico.

*AE

Leia também1 Anitta descobre problemas no pulmão, estômago e pâncreas
2 Anitta: "Tenho o vírus que pode causar esclerose múltipla"
3 Pais que recusaram "sangue vacinado" perdem guarda
4 Jornalista barrado por camisa LGBT morre após passar mal
5 Gkay é acusada de destruir mansão; donos acionam Justiça

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.