Amanda Wanessa: “Nada está perdido se está nas mãos de Deus”
Cantora falou sobre novidades e salto na carreira em 2020
Camille Dornelles - 29/06/2020 13h05 | atualizado em 29/06/2020 14h18
A cantora pernambucana Amanda Wanessa, uma das revelações da música gospel atual, viu sua carreira expandir neste ano. Ela conquistou seu primeiro milhão de inscritos no YouTube, lançou dois singles e prepara ainda muitas novidades para 2020.
Em entrevista ao Pleno.News, ela falou sobre as novidades para este ano e reiterou que, mesmo em meio a muitas adversidades, nada está perdido graças a Deus. Na conversa, Amanda Wanessa também falou sobre seu início de carreira, a pandemia do novo coronavírus e o impacto sobre as igrejas evangélicas.
Amanda, você começou a cantar muito nova, ainda criança. Quando foi que você percebeu que poderia transformar seu talento em uma carreira na música gospel?
A música sempre foi muito forte lá em casa. Meus pais não eram evangélicos, mas a música sempre foi muito presente. Eu lembro que a minha mãe tinha muita fita cassete, Ozeias de Paula, Creuza de Oliveira, Aline Silva… Cantores bem regionais lá do meu Pernambuco. E eu sempre gostei demais. Sempre quando minha mãe tocava o rádio para tocar eu lembro que ficava paradinha olhando e sabia cantar tudo. Eu fui para a igreja logo cedo e meus pais não. Eu ganhei eles para Jesus mais tarde. Eu amava participar do ministério infantil porque tinha muita música, muitos gestos, eu amava aquilo ali. E eu orava para Deus para que Ele trouxesse meus pais e eles pudessem me acompanhar. Para eu me firmar seria muito melhor se meus pais também estivessem na igreja.
Como foi que eles introduziram a música cristã em casa sem serem evangélicos?
Eles eram afastados do Evangelho. Minha mãe sempre gostou da música evangélica em casa e eu também adorava. Na escola tinha as dancinhas, mas eu só queria ser a cantora da festa. Um dia um amigo que tocava trompete me convidou para fazer parte de uma banda, chamada Shekinah. E eu amei demais quando comecei a cantar na banda, pegando mais gosto por aquilo. Eu então recebi uma promessa de Deus de que Ele usaria a minha voz e pessoas seriam curadas e conheceriam Jesus. Deus fez uma promessa muito linda para mim e eu tinha 12, 13 anos, mas eu entendi. Na época minha mãe já era evangélica e eu falei para ela o que tinha ouvido. Ela afirmou que a promessa iria se cumprir. Deus é muito presente na nossa vida desde sempre. E a música nem se fala!
Como as músicas que você canta chegam até você e como elas te impactam?
Eu gosto muito de cantar coisas que eu vivo, o que me toca. Talvez uma situação que eu já passei. Acho que a música é uma coisa muito pessoal e, para eu passar para você aquilo que estou cantando, tenho que ter vivido, pelo menos. Não posso cantar para você a dor de uma coisa que eu não passei. Eu não consigo interpretar isso. E quando eu recebo uma música eu avalio tudo isso.
E você tem projetos ainda para este ano?
Temos! Muitos e lindos. Vai ter um feat lindo, que é uma coisa do Céu, com o Paulo Neto! A música tem uma mensagem muito linda que é sobre a presença de Deus, o que ela faz. Eu creio que vai ser mais uma bênção para as nossas vidas.
Então 2020 não está perdido ainda?
Não, gente! 2020 não está perdido, nada está perdido! Não tem como estar perdido se a direção da nossa vida está nas mãos de Deus.