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Filme é acusado de sexualizar crianças

Gabriela Doria - 27/09/2020 15h17 | atualizado em 27/09/2020 15h37

Filme Lindinhas é acusado de sexualizar crianças Foto: Reprodução

O juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra, da 5ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, negou o pedido para que o filme Lindinhas (Cuties, em inglês), acusado de sexualizar crianças, fosse removido da Netflix. A decisão é uma resposta à ação movida pela organização religiosa Templo Planeta do Senhor.

O magistrado rejeitou o pedido de liminar afirmando que a Netflix não violou as leis e que a exclusão do filme seria uma forma de censura.

– É uma forma indefensável de censura, pois pretendia a supressão da liberdade de informação e, sobretudo, da liberdade de educação familiar – apontou Guerra.

O juiz disse ainda que pais e responsáveis têm autonomia para decidir o que os filhos irão assistir.

No processo movido pelo grupo religioso, eles acusam a produção de origem francesa de ser “um prato cheio para a pedofilia”. A entidade também alega que as meninas do filme usam “vestimentas sensuais, blusas curtas e calças apertadas”.

A ministra dos Direitos Humanos Damares Alves também pediu a suspensão do filme na plataforma, além da abertura de uma investigação contra a Netflix por distribuir o filme.

– Estou brava, Brasil! Estou muito brava! É abominável uma produção como deste filme – classificou a ministra após o lançamento do filme.

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