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Havan compra anúncio de R$ 1,3 milhão no Fantástico

Espaço publicitário é um dos mais valorizados da TV brasileira

Gabriela Doria - 18/05/2021 12h45 | atualizado em 18/05/2021 13h14

Luciano Hang estrela comercial da Havan no Fantástico Foto: Reprodução

A rede de lojas Havan, que pertence ao empresário Luciano Hang, decidiu ampliar os anúncios comerciais e comprou um espaço publicitário na TV Globo, durante os comerciais do programa Fantástico, aos domingos. Antes, fazia parte da política comercial da Havan anunciar somente em emissoras aliadas do governo federal, principalmente SBT e RedeTV!.

E o investimento tem sido alto. Para se ter ideia, uma inserção comercial de 60 segundos durante os intervalos do Fantástico custa R$ 1,299 milhão para ser veiculada em todo o país. Se a publicidade aparecer só na Grande São Paulo, maior mercado publicitário do Brasil, o preço fica em torno de R$ 248 mil.

Antes de anunciar na própria TV Globo, a Havan se limitava a comprar inserções em afiliadas da emissora, além de SBT e RedeTV!. Apresentadores de peso, como Eliana, Celso Portiolli e Ratinho, além de outros artistas, estrelavam o merchandising da rede. Há algum tempo, a Havan também comprou espaço publicitário nos programas Encontro com Fátima Bernardes e É de Casa.

HANG NA GLOBO
Sempre irreverente, Hang estrelou o comercial da própria empresa. Na peça, o empresário aparece em um dos setores da Havan e diz que está recebendo mensagens estranhas. Em seguida, um alien virtual surge e diz que “em toda a galáxia” não há nada igual às lojas Havan. A peça publicitária é intitulada “Uma loja de outro mundo”.

GLOBO DE CASTIGO
Desde 7 de novembro de 2019, Hang havia determinado a suspensão de contratos publicitários com a Globo por não compactuar com o “jornalismo ideológico” da emissora, que é encarada como inimiga de Jair Bolsonaro. O “castigo” imposto à emissora acabou após 17 meses.

– Não compactuamos com jornalismo ideológico e [com] algumas programações da Rede Globo nacional e estamos sendo cobrados pela sociedade e [por] nossos clientes. Enquanto esses programas prestarem um desserviço à nação e estiverem contra os valores da família brasileira, não iremos anunciar [na emissora]. Por ora, manteremos nossas propagandas nas afiliadas e jornais locais, que ainda informam a sociedade de forma mais isenta e conservadora – disse Hang à época.

Hang citou como exemplo de “jornalismo ideológico” os telejornais Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal Nacional e Jornal da Globo, além da novela Malhação e o Caldeirão do Huck.

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