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Brasil tem filme ibero-americano mais visto em 2016

Apesar da quantidade de produção, a bilheteria arrecadou apenas 0,92% no cenário mundial

Jade Nunes - 17/07/2017 11h26 | atualizado em 17/07/2017 13h59

Pôster do filme Os Dez Mandamentos/Foto: Divulgação Foto: Reprodução

Em 2016, foram produzidos 900 filmes na região Ibero-americana. Esse dado significa que essa é a quarta zona do mundo em volume de produções. A arrecadação, porém, foi de apenas 0,92% do total mundial, de acordo com a segunda edição do Anuário do Cinema da Ibero-América.

Devido ao fato de esses filmes ibero-americanos serem vistos principalmente em seus países de origem, a arrecadação fica abaixo de 1% a nível mundial. O estudo, apresentado hoje na sede de Casa da América em Madri, analisa a situação em 22 países – 20 de fala hispana, mais Brasil e Portugal -, que contam com uma população de 677 milhões de pessoas.

Os filmes mais vistos foram os brasileiros “Os Dez Mandamentos – O Filme”, película de Alexandre Avancini, com 11,35 milhões de espectadores, e “Minha mãe é uma peça 2”, de César Rodrigues, com 8,18 milhões de espectadores.

Em seguida vem os mexicanos ¿Qué Culpa Tiene el Niño? , de Gustavo Loza, com 5,98 milhões, e “No Manches Frida”, dirigido pelo espanhol Nacho. G. Velilla, com 5,20 milhões. A espanhola “Sete Minutos Depois da Meia-Noite”, de Juan Antonio Bayona, teve 4,61 milhões de espectadores.

O país com mais filmes produzidos foi a Argentina, com 208. Isso representa 23,11% do total de 900 produzidas na região; seguido da Espanha, com 188 (20,88%), e Brasil, com 170 (18,88%). Mas os brasileiros foram os que mais consumiram o cinema nacional com 33,62 milhões de espectadores, seguidos dos mexicanos, com 31,27 milhões, e os espanhóis, com 16,46 milhões.

Os países analisados são Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

O anuário foi elaborado pela Barlovento Comunicação e MRC e conta com o apoio da Fundação Euroamérica, a Fundação Ortega-Marañón e a colaboração de Casa da América.

*Com informações da Agência EFE

 

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