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Exposição choca cristãos ao associar versículo a erotismo

A Casa Monsenhor Catão divulgou uma nota de repúdio sobre o caso

Jade Nunes - 09/05/2018 13h57 | atualizado em 09/05/2018 18h48

Mais uma exposição artística está criando polêmica entre os cristãos. Desta vez trata-se da mostra coletiva Sui Generis, realizada na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa, na Paraíba.

O quadro de Lucas Gomes, conhecido como Kai, mostra um desenho de cunho erótico acompanhado da frase bíblica “tomai e comei, esse é o meu corpo”.

– Atribuir a tais sinais sagrados uma conotação sexual se trata de um escárnio e vilipêndio sem precedentes! Ainda mais quando tal exposição se encontra aberta à visitação de crianças de qualquer idade, que muitas vezes são conduzidas ao local por suas escolas sem que suas famílias sequer saibam do que se trata a exposição. Por estas razões, reafirmamos o nosso repúdio ao conteúdo da referida exposição! – dizia uma nota de repúdio divulgada, neste domingo (6), pela Casa Monsenhor Catão.

Já a Usina Cultural emitiu um comunicando em que afirma que adequou a exposição ao Guia Prático de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça e recomenda o acesso a maiores de 12 anos. Além disso, informa sobre a retirada de três desenhos “com o objetivo de harmonizar o conjunto ao espaço da galeria”, mas não cita quais obras foram excluídas.

Confira a nota da Casa Monsenhor Catão na íntegra:

Viemos manifestar o nosso completo repúdio ao conteúdo da exposição intitulada Sui Generis, exibida na Usina Cultural da Energisa nesta data de 04 de maio de 2018, com ilustrações que escarnecem diretamente de sinais da fé católica, como palavras da Sagrada Escritura e a Eucaristia.

Além da ridicularização e do escarnio à fé Católica, a exposição apresenta imagens de conotação sexual explícita impróprias para a exibição a crianças, sendo que não havia na exposição qualquer controle de idade daqueles que entravam na sala! Não estamos aqui para faltar com respeito a liberdade artística que existe, contudo, na mesma Constituição Federal que fala sobre os direitos e garantias fundamentais, afirma que é inviolável a liberdade de crença e consciência religiosa, sendo assegurado o livre exercício e a proteção da sua liturgia. Isso se encontra no Código Penal, em seu art. 208, o crime de ultraje a culto. O verbo “escarnecer” é utilizado no texto da lei no sentido de zombar, ridicularizar, ou até mesmo humilhar, havendo a necessidade de que o ato ocorra de modo público, como acontece na exposição em questão.

Dentre as imagens registradas no local, existe uma ilustração que traz uma frase própria das Sagradas Escrituras e da Liturgia da Igreja Católica: “Tomai todos e comei. Este é o meu corpo”. É de conhecimento público e mundial que estas palavras foram ditas por Jesus Cristo na última Ceia ao instituir a Eucaristia, e que são novamente proferidas pelos sacerdotes católicos em cada Santa Missa celebrada por todo o mundo. Atribuir a tais sinais sagrados uma conotação sexual se trata de um escárnio e vilipêndio sem precedentes! Ainda mais quando tal exposição se encontra aberta à visitação de crianças de qualquer idade, que muitas vezes são conduzidas ao local por suas escolas sem que suas famílias sequer saibam do que se trata a exposição.

Por estas razões, reafirmamos o nosso repúdio ao conteúdo da referida exposição! E esperamos que a Usina Cultural Energisa João Pessoa, ao tomar conhecimento dos fatos, adote medidas para impedir a exibição que ofende diretamente a fé da grande maioria dos brasileiros.

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