Em estreia arrasadora, novo Top Gun bate recorde de bilheteria
Longa também se tornou recorde na carreira de Tom Cruise
Monique Mello - 31/05/2022 13h34 | atualizado em 31/05/2022 14h06
Top Gun: Maverick estreou com o pé direito, quebrando recordes de bilheteria e desbancando Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, filme da Marvel que liderou por três semanas nos cinemas. Somente nos Estados Unidos, o novo longa de Tom Cruise arrecadou 125 milhões de dólares (cerca de R$ 600 milhões). No mundo, os valores ultrapassam os 250 milhões de dólares (quase R$ 1,2 bilhão).
No Brasil, o filme foi assistido por 666 mil pessoas e arrecadou R$ 15,7 milhões entre os dias 26 e 29 de maio, de acordo com dados da ComScore. O longa alçou o posto de maior estreia nos Estados Unidos, que antes era de Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, filme de 2007, com bilheteria de 153 milhões de dólares (R$ 723 milhões).
A performance impressionante fez de Top Gun: Maverick um recorde na carreira de Tom Cruise. Até o momento, a maior estreia do ator havia sido em 2005, com Guerra dos Mundos. Em segundo lugar estava Missão: Impossível – Efeito Fallout, que estreiou em 2018.
No site Rotten Tomatoes, especializado em ranquear filmes de acordo com a opinião da crítica e do público, Top Gun: Maverick alcançou 96% de aprovação dos críticos e 99% do público.
– Esses resultados são absurdamente fantásticos. Estou feliz por todos, pela empresa, por Tom e pelos cineastas – declarou Chris Aronson, presidente de distribuição doméstica da Paramount, em uma nota.
“EXCESSO DE MASCULINIDADE”
De acordo com alguns críticos, a continuação do longa que lançou Tom Cruise há 36 anos é “másculo” demais, com “excesso de testosterona”.
No Omelete, um site de cinema e cultura pop, o crítico Marcelo Hessel aponta que o longa é voltado essencialmente para o público masculino na faixa dos 40 anos e que não tem interesse em atingir o público mais jovem atual.
Já Guilherme Genestretti, crítico da Folha, foi mais criterioso em sua análise. Para ele, o filme “faz ode à testosterona”. O crítico chega a mencionar o formato “fálico” das extensões da aeronaves dos pilotos.
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