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Crise: Disney tem prejuízo bilionário e planeja demissões

Maiores decepções no trimestre foram o canal de streaming e os parques temáticos

Monique Mello - 13/11/2022 10h27 | atualizado em 14/11/2022 14h45

Walt Disney Foto: Divulgação

A Walt Disney Company está se movimentando para uma ostensiva redução de custos, o que inclui cortes de funcionários, após um quarto trimestre desanimador. De acordo com nota de Bob Chapek, CEO da empresa, houve um prejuízo de US$ 1,5 bilhão no período.

Os dois negócios mais afetados do conglomerado foram o streaming, com o canal Disney Plus, e os parques temáticos. A nota elaborada pelo comitê executivo e assinada por Chapek foi enviada aos investidores da empresa, que ficaram chocados com os resultados.

No streaming, embora a Disney seja a atual líder, desde que ultrapassou a Netflix em número de assinantes em agosto deste ano, não foi o suficiente para impedir a queda de lucro. O principal motivo seria o alto custo do seguimento, como produção, tecnologia, infraestrutura e marketing. Além de demissões, Chapek apontou que haverá congelamento em todos os trabalhos.

– Estamos limitando as adições de pessoal por meio de um congelamento direcionado de contratações. As contratações para as posições mais críticas de negócios continuarão, mas todas as outras funções estão suspensas — disse Chapek no comunicado.

Os serviços de streaming Hulu, Star Plus e ESPN Plus também fazem parte do grupo, mas ainda assim não colaboraram para evitar com que a empresa ficasse no vermelho.

A gigante do entretenimento tomará algumas medidas práticas como reduzir o número de viagens de negócios de funcionários e ainda exigirá aprovação da administração para a participação em conferências e outros eventos.

– Embora não sacrifiquemos a qualidade ou a força de nossa máquina de sinergia incomparável, devemos garantir que nossos investimentos sejam eficientes e tragam benefícios tangíveis para o público e a empresa – escreveu Chapek.

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