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Caso von Richthofen: Crime será contado em dois filmes

Ambas produções serão lançadas simultaneamente nos cinemas

Rafael Ramos - 18/09/2019 10h22 | atualizado em 18/09/2019 13h19

Considerado um dos crimes mais chocantes ocorridos no Brasil, o assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, orquestrado pela filha Suzane e executado pelos irmãos Cravinhos, em 2002, terá não apenas uma, mas duas versões para o cinema. O primeiro longa intitulado A Menina que Matou os Pais conta com a atriz Carla Diaz no papel principal e vai narrar os acontecimentos entre 1999 e 2006, ano do julgamento do caso.

Em A Menina que Matou os Pais, o diretor Maurício Eça apresentará os fatos pelo ponto de vista de Suzane. O roteiro é baseado nos autos do processo que os condenou a quase 40 anos de prisão. Mas, diante das contradições nos depoimentos da jovem e de Daniel, o diretor decidiu também produzir, ao lado de Marcelo Braga e Gabriel Gurman, o longa O Menino que Matou Meus Pais, com a perspectiva de Daniel Cravinhos, namorado de Suzane.

– Cada filme vai trazer a narração baseada no que cada réu disse. Teremos cenas espelho, nas quais o espectador vai perceber diferenças. Conhecer os dois pontos de vista vai ser estimulante porque todos já sabem o final da história, mas nos preocupamos com seu começo e meio. Estamos bolando estratégias e pensando em materiais que deixem bem clara a complementaridade dos longas. Por mais que os dois se resolvam independentemente, você só consegue entender a história de verdade assistindo a ambos – disse Gurman.

O orçamento do filme ficou em R$ 8 milhões, valor considerado alto para produções nacionais. Autorizados a receber cerca de R$ 2 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual, os produtores resolveram abrir mão de verba pública e financiaram os longas com o próprio dinheiro.

Para se preparar para o papel, Carla Diaz leu os autos, ouviu áudios e viu vídeos da investigação. A atriz não teve contato com os criminosos, mas conversou com a criminóloga Ilana Casoy, autora de dois livros sobre o caso e que assina os roteiros junto com Raphael Montes.

– Não vamos endeusar ninguém, vamos contar o que ninguém viu. E não tem o que justificar ou defender, eles são réus confessos, isso está resolvido – declarou o diretor Maurício Eça.

Os dois longas serão lançados simultaneamente nos cinemas em sessões alternadas e duplas. A previsão é para o primeiro semestre de 2020.

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