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Artista chinês nega que tenha desrespeitado cristãos

Escultor teve uma de suas obras danificadas durante a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba

Gabriela Doria - 21/02/2018 16h44 | atualizado em 21/02/2018 18h12

O artista chinês Liu Ruowang, que teve uma de suas obras danificadas durante a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, está preparando um comunicado oficial afirmando que não teve a intenção de desrespeitar nenhuma religião. A obra Pecado Original é a escultura de um livro de quase três metros de comprimento e um macaco no meio. No dia 13 de fevereiro, o animal desapareceu da escultura.

O macaco que estava em cima da obra Pecado Original desapareceu no dia 13 de fevereiro Foto: Divulgação

Poucos dias antes do sumiço de parte da obra, o deputado estadual Ricardo Arruda (PEN-PR) repudiou o objeto artístico. Através de um vídeo divulgado em suas redes sociais, o parlamentar questionou se “colocar um macaco em cima da Bíblia não seria um desrespeito a quem é cristão?”. Após o vandalismo da obra, o deputado se defendeu e disse que não tinha qualquer relação com o ato criminoso.

Segundo o Museu Oscar Niemeyer (MON), local onde está acontecendo a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, a instituição está colaborando com a polícia para localizar o autor do vandalismo. Ainda de acordo com os dirigentes do MON, todas as imagens de segurança já estão sob poder da polícia.

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