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Antonia conta detalhes de 1ª entrevista com Bolsonaro

"Se deixassem esse homem trabalhar, vocês podem apostar que esse país ia ser f***", falou a apresentadora

Pleno.News - 24/05/2022 18h47 | atualizado em 25/05/2022 09h34

Antonia Fontenelle Foto: Anderson Borde / AgNews

Durante uma entrevista ao podcast Bulldog Show, Antonia Fontenelle foi questionada sobre quando passou a se envolver com política. Ela explicou que circunstâncias, e não pessoas, a “empurraram para isso”.

Antonia contou ainda como passou a apoiar o presidente Jair Bolsonaro e relembrou sua primeira entrevista com ele.

– Em 2016, eu passei a me atentar um pouco mais para política. Em 2018, eu falei: vou entrevistar os presidenciáveis para o meu canal. Aí, teve avião dando problema, Marina [Silva] ficou presa em Fortaleza e não conseguiu vir. O Ciro ficava enrolando. O Lula, ninguém nem respondia. E Bolsonaro falou: “Eu vou”. Aí, fui à casa do Flávio entrevistar o Bolsonaro. Eu tinha horror ao Bolsonaro. (…) Eu era esquerdista e não sabia. (…) Eu estava atrasada, fui fazer uma escova na zona sul [do Rio]. O meu cinegrafista chegou antes e o Bolsonaro falou assim: “Ela tá atrasada, hein?”. Aí o João me liga e fala: “Olha, o Bolsonaro está aqui reclamando que você está atrasada”. Eu falei: “F*****. Então, pede pra ele pegar o traficante, que trancou lá a [Avenida] Niemeyer ou mandar um helicóptero. O que eu posso fazer?”. Aí eu falei: “O homem vai cancelar agora”. Aí o Bolsonaro responde e manda uma foto assim: arminha. E rindo porque o João mostrou meu áudio. Aí eu cheguei lá e ele [Bolsonaro] falou: “Tu é franzininha, hein? Tem que andar armada. Tá muito franzininha”. Já comecei, assim, a falar “engraçado esse homem” – contou.

Ela continuou a dar detalhes da conversa. Fontenelle destacou a simplicidade de Bolsonaro.

– Comecei a entrevistar o homem e eu não peguei leve com ele não. E ele chorou. E [foi] de uma simplicidade. (…) E o choro dele era um choro doído, um choro de uma pessoa que era e continua sendo esculachada. Resumindo a ópera: eu saí de lá apaixonada por ele. (…) Se deixassem esse homem trabalhar, vocês podem apostar que esse país ia ser f*** – falou.

Fontenelle também criticou Lula.

– Se o Bolsonaro falasse um terço das m**** que Lula fala, já estaria preso, já teria sido impeachmado. Se tem alguém nesse país, expert em fazer e falar cagada se chama Luiz Inácio Lula da Silva. (…) Eu peguei um táxi, que ele falou: “Se o Lula entrar na minha casa, assaltar minha geladeira, roubar a minha televisão do quarto, ainda sim meu voto é dele”. E o nome disso é lavagem cerebral. A gente vem de um regime de falta de educação, de mais de 20 anos. Então, a minha luta vai ser agora com as crianças porque os adultos, esquece, não têm mais jeito.

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