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O movimento Escola Sem Partido não morreu

Foram mais de 14 anos lutando e combatendo os abusos em sala de aula

Pleno.News - 09/11/2021 07h08 | atualizado em 09/11/2021 09h39

Por muito tempo, a sociedade entendeu que o Escola Sem Partido era um movimento legítimo, pois combatia a doutrinação nas escolas. Além disso, ele ressaltava a importância do ambiente escolar para a aprendizagem de português, matemática, ciências e de todas demais matérias que fossem necessárias à formação mais eficaz dos alunos, considerando a comparação horripilante da educação brasileira com a de outros países.

Desta forma, foram mais de 14 anos lutando contra os abusos em sala de aula; abusos que tantas vezes feriam a moral e a religião defendida pelos alunos, afastando-os dos aprendizados familiares que tiveram ao longo dos anos.

Infelizmente, a Suprema Corte de nosso país considerou inconstitucional esse tipo de combate à doutrinação, e o movimento Escola Sem Partido, de forma muito prudente, diante das circunstâncias, precisou fechar as portas de sua Associação.

Temos então a “morte” dessa pessoa jurídica em 2020. No entanto, a pessoa física do Escola Sem Partido continua pulsando nos lares brasileiros. Este é um fenômeno interessante, que apenas aqueles que realmente se colocam sensíveis a observar o que vai além do âmbito material foram capazes de perceber.

O Escola Sem Partido não é um movimento jurídico; é a responsabilidade que brota no peito de um pai e/ou uma mãe ao pegar seu filho pela primeira vez no colo. O Escola Sem Partido é a moral que vive na consciência do brasileiro, guiando-o pelas mais difíceis situações da vida. O Escola Sem Partido é o amor que flui dentro de uma casa; é aquele beijo, cheio de carinho, acolhimento e proteção, de um pai em seu filho.

Miguel Nagib, fundador do movimento, uma vez me disse algo muito interessante, o que me fez perceber o que escrevo aqui hoje. Ele disse que os pais são como que uma vacina que permeia o sistema imunológico de seus filhos, a fim de defendê-los de quaisquer vírus que tenha o intuito de destruí-los. Os pais são a vacina contra a imoralidade, contra a intolerância religiosa, contra a ideologização, contra a imposição de pensamentos totalmente descolados da realidade.

Podem fazer o que quiser contra a pessoa jurídica de qualquer movimento que busque defender as famílias. No entanto, jamais serão capazes de destruir as pessoas de carne e osso que amam e dão sua vida por seu lar.

Roberta Cesar é escritora, interessada por política e amante de café.

* Este texto reflete a opinião do autor, e não necessariamente a do Pleno.News.

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