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MEC irá investigar mudanças em edital de livros didáticos

Documento permite a compra de material com publicidade e erros

Henrique Gimenes - 10/01/2019 16h51 | atualizado em 11/01/2019 11h56

Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) irá investigar quem foi o responsável pelas alterações no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que permitiram erros em obras educacionais e a inclusão de publicidade. O edital foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), no dia 2 de janeiro.

O edital possui regras e diretrizes para a compra de livros escolares de alunos do 6º e 9º anos do ensino fundamental de escolas públicas municipais, estaduais, federais e do Distrito Federal. Além de possibilidade de livros com erros e de propaganda, o edital também retirou a exigência de referências bibliográficas, diversidade étnica e a promoção da não violência contra a mulher.

Nesta quarta-feira (9), o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, anunciou que o governo iria voltar atrás após a repercussão das mudanças no PNLD. Em nota, ele informou ainda que a alteração ocorreu no governo anterior. No entanto, o ex-ministro da Educação, Rossieli Soares, negou qualquer mudança.

De acordo com o MEC, Vélez pediu a abertura de uma sindicância sobre o episódio. Somente após as investigações é que o ministério irá se pronunciar.

O Ministério da Educação também informou que “reitera o compromisso com a educação de forma igualitária para toda a população brasileira, e desmente qualquer informação de que o Governo Bolsonaro ou o ministro Ricardo Vélez decidiram retirar trechos que tratavam sobre correção de erros nas publicações, violência contra a mulher, publicidade e quilombolas de forma proposital.”

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