MEC está se preparando para o coronavírus, diz Weintraub
Ministro falou sobre a possibilidade de aulas remotas
Henrique Gimenes - 11/03/2020 16h46 | atualizado em 11/03/2020 17h14
Nesta quarta-feira (11), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, publicou um vídeo em suas redes sociais para falar de medidas da sua Pasta a respeito da questão do coronavírus. De acordo com o ele, o Ministério da Educação (MEC) está está se preparando para reduzir os danos causados pela doença.
Hoje, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou oficialmente a pandemia de coronavírus. De acordo com o último balanço do órgão, há mais de 118 mil casos da Covid-19 em 114 países e 4.291 mortes.
Weintraub afirmou que o MEC está sendo orientado pelo Ministério da Saúde e passou orientações às instituições de ensino para minimizar os impactos caso “venha acontecer qualquer coisa”.
– Por parte do Ministério da Educação, estamos nos preparando para, caso venha acontecer qualquer coisa, os danos sejam os menores possíveis (…) Uma cidade ou região que precise ter uma atenção mais especial, para que tenhamos prontos um plano de aulas remotas (…) para você evitar aglomeração e transmissão mais aguda do coronavírus. Diante desse cenário também, as faculdades e institutos, se possível, [determinem ] o trabalho remoto de seus funcionários. [Vamos] deixar com os gestores a flexibilidade de adaptar e mandar sugestões (…) Pensem em um cenário de contingência (…) Os estudantes e professores precisam fazer sua parte. Cuidado redobrado com a higienização das mãos. Se nós nos preparamos como uma nação, tenho certeza que o Brasil vai passar por essa doença com o mínimo de danos.
Coronavírus: Neste momento, no Brasil, a prevenção é o mais importante. Não há razão alguma para pânico, mas orientamos que as instituições de ensino se planejem para a possibilidade, ainda que futura, de algumas medidas emergenciais pontuais. pic.twitter.com/YmrSfwDPce
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) March 11, 2020
Leia também1 Brasil registra 52 casos confirmados de coronavírus
2 Após 50º caso, Brasil pode ter até 4 mil infectados em 15 dias