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MEC anuncia liberação de R$ 1 bi para formar professores

Serão criadas um total de 190 mil vagas para cursos destinados a estudantes e professores

Henrique Gimenes - 28/02/2018 18h12

O ministro da Educação, Mendonça Filho, e o presidente Michel Temer durante cerimônia de liberação de recursos para formação de professores Foto: Marcos Corrêa/PR

Nesta quarta-feira (28), o Ministério da Educação (MEC) anunciou a liberação de R$ 1 bilhão que serão utilizados para a formação de professores e estudantes de cursos de licenciatura. O governo vai oferecer um total de 190 mil vagas. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto e contou com a participação do presidente Michel Temer.

De acordo com o MEC, os recursos serão investidos, a partir de agosto, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) até 2019. Do total de vagas, serão 45 mil para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), 45 mil para o Programa de Residência Pedagógica e 100 mil para a Universidade Aberta do Brasil (UAB).

Os editais serão publicados no Diário Oficial da União desta quinta-feira (1º). Serão oferecidas bolsas para estudantes com valores entre R$ 650 a R$ 1,5 mil. Professores e coordenadores também poderão receber as bolsas. Em discurso, o presidente Michel Temer afirmou que os recursos visam melhorar o “sistema educacional do país”.

– A medida vem se somar ao muito que nosso governo tem realizado em favor do sistema educacional. A formação de crianças e jovens é, na verdade, um grande alicerce para uma economia próspera, para uma democracia vibrante para uma cidadania plena – ressaltou.

O Pibid é um programa destinado a alunos de licenciatura na primeira metade do curso. A intenção é fazer com que os estudantes sejam inseridos em ambientes escolares enquanto completam a graduação. O Programa de Residência Pedagógica é um aperfeiçoamento do Pibid e oferece acompanhamento periódico.

Já a UAB oferta cursos de formação a distância para professores que já exercem a função. O ministro da Educação, Mendonça Filho, explicou que a medida visa incorporar “uma maior participação das universidades, prefeituras e governos estaduais”.

– Antes, o diálogo era restrito ao Ministério da Educação e às universidades. Hoje envolve mais fortemente as secretarias estaduais e municipais de educação – destacou.

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