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Entenda as mudanças da Reforma do Ensino Médio

Currículo dos estudantes será divididos em dois, matérias obrigatórias e as que o aluno poderá escolher

Henrique Gimenes - 05/03/2018 10h20 | atualizado em 05/03/2018 11h08

Entenda as mudanças que virão com a Reforma do Ensino Médio Foto: Pixabay

Aprovada em 2016, a Reforma do Ensino Médio veio com diversas mudanças para os estudantes brasileiros. Entre elas, estão a flexibilidade das matérias, que poderão ser escolhidas pelos alunos, e a carga horário de ensino.

A grade de estudos será dividida em duas partes, uma abordada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que compreende as matérias obrigatórias em todas as escolas, e outra que trata de áreas do conhecimento, com disciplinas que abordam áreas específicas.

Os estados ficarão responsável por definir os currículos e quais áreas serão oferecidas em suas redes de ensino. Já os alunos terão a opção de escolher qual caminho seguir em seus estudos.

Prevista para ser concluída até o final de março, a BNCC terá apenas duas matérias como obrigatórias no ensino médio: Língua Portuguesa e Matemática, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo. Ambas serão estudadas nos três anos do ensino médio.

Disciplinas como Biologia, História, Inglês e Geografia somente serão incluídas de forma interdisciplinar nas áreas do conhecimento, que serão divididas em cinco pontos: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Formação Técnica e Profissional. Feita dessa forma, a divisão tem por objetivo preparar o aluno para os caminhos que irão tomar após a conclusão do ensino médio.

A Reforma também pretende aumentar progressivamente a carga horário dos estudantes das atuais 800 horas por ano para 1.400. Com a medida, as escolas passariam a oferecer o ensino em tempo integral. Desse total, 60% deve ser dedicado às disciplinas da Base Curricular, enquanto os 40% restantes irão paras as matérias optativas.

Segundo o Ministério da Educação, a implementação da reforma só acontecerá no segundo ano letivo após a publicação da BNCC. Caso a base seja publicada este ano mesmo, os estados deverão estabelecer um cronograma para as mudanças em 2019.

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