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Após questão polêmica, MEC reconhece exageros no Enem

Ministro da Educação afirmou que a prova deve passar por reformulação

Camille Dornelles - 09/11/2018 09h45

O ministro da Educação, Rossieli Soares, durante apresentação do sistema de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 Foto: Agência Brasil/José Cruz

O ministro da Educação, Rossieli Soares, defendeu que a prova do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) deve ser revista. Ao se manifestar sobre a questão polêmica do dialeto gay nesta quinta-feira (8), Soares afirmou, à rádio Jovem Pan, que o exemplo usado foi infeliz.

– Reconheço que tem exageros. Não faria prova assim. Não se precisa trabalhar assim. Por mais que tenha reconhecimento linguístico, poderia usar exemplo que não fosse esse – declarou.

O governista explicou que não é ele quem elabora as provas e os servidores do ministério nem tem conhecimento do conteúdo. Depois defendeu modificar as questões da prova para que ela se enquadre mais na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

– Eu não vejo a prova porque não posso, e acho que nem devo por questão de segurança. Mas o processo precisa ser revisto. Mudar a matriz do Enem a partir da BNCC do Ensino Médio é mudar todo o processo. Mudar isso vai ser importante ao Brasil. O Enem não pode pautar o que os jovens precisam aprender – declarou.

A questão do Enem que falava sobre o “dialeto secreto de gays” Foto: Reprodução

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