Paulo Moura - 10/04/2025 13h58 | atualizado em 10/04/2025 17h16

Em 2024, as matrículas da educação básica no Brasil apresentaram uma queda de 0,5% ante o ano de 2023. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Censo Escolar 2024.

Segundo o levantamento, 47,1 milhões de alunos estavam matriculados nos ensinos infantil, fundamental, médio e técnico no ano passado, contra 47,3 milhões em 2023. O registro mostra um afastamento do dado na comparação com o período pré-pandemia de Covid-19. Em 2019, o número de matriculados era de 47,9 milhões.

Do total de matrículas do ensino básico, 9,5 milhões estão na rede privada, o equivalente a pouco mais de 20%. Entre os estados, por sinal, a maior proporção de alunos no ensino privado está no Distrito Federal (32,3%), seguido de Rio de Janeiro (30,9%) e São Paulo (25,4%). O menor percentual é no Acre (5,7%).

Os dados do Censo Escolar de 2024 sofreram um atraso de mais de dois meses em relação à data em que eles deveriam ter sido divulgados, o dia 31 de janeiro. Conduzido pelo Inep, o levantamento traz dados sobre matrículas, escolas e docentes das redes pública e privada.

Os atrasos em relação à divulgação de dados educacionais, por sinal, têm sido uma tônica do governo Lula (PT). A gestão federal também está atrasada na publicação dos dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2023, cujas apresentações estavam previstas para agosto do ano passado.

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