Pleno.News - 11/05/2021 15h53 | atualizado em 11/05/2021 16h45

A Escola St. Patrick, de Passo Fundo (RS), causou polêmica após decidir adotar o uso da chamada “linguagem neutra” em suas mensagens de Whatsapp aos responsáveis pelos alunos.

– Bom dia e sejam todxs bem-vindxs! – escreveu a instituição aos pais dos estudantes enquanto repassava alguns lembretes sobre o retorno às aulas presenciais.

O uso dos termos não-binários causou reação de parte da comunidade e críticas nas redes sociais. A escola St. Patrick é voltada para crianças de 2 a 14 anos de idade.

Em nota, a escola se pronunciou, dizendo que X é “somente uma letra” e que a intenção era incluir as mães e os pais nos termos.

– Bom dia! Agradecemos o envio de mensagens e telefonemas sobre o uso da letra X e explicamos: o uso dessa letra (e, calma aí, é somente uma letra) foi feito com a intenção de nos comunicarmos e aqui nos referimos às mães e pais. Nem pretendemos e, longe disso, entrarmos em uma discussão sobre gêneros (indefinidos, longe disso). Pretendemos, no caso e aqui, somente simplificarmos a comunicação com os pais (não usarmos o artigo, só isso)! Caso isso causou algum desconforto às mães ou aos pais (assim, ficou melhor?), em absoluto era a nossa intenção! Att. A Direção!

PROJETO DE LEI
Conservadora, a deputada federal Caroline de Toni (PSL-SC) criou um projeto de lei 5385/2020 que busca tornar obrigatório o ensino correto da Língua Portuguesa. A proposta tramita na Câmara dos Deputados e tem como objetivo “estabelecer medidas de proteção ao direito dos estudantes brasileiros ao aprendizado da língua portuguesa de acordo com a norma culta e orientações legais de ensino, na forma que menciona”.

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