Virgínia Martin - 30/07/2018 09h51 | atualizado em 31/07/2018 09h48

Foi na noite da última sexta-feira (27), mas a repercussão nas redes sociais dura até hoje. Durante o Festival de Inverno, em Garanhuns, Pernambuco, um cantor chamado Johnny Hooker resolveu “puxar um coro” com a plateia com a seguinte frase: “Hi, hi, hi, Jesus é travesti”. Em seguida, afirmou: “Jesus é travesti, sim. Jesus é transsexual, sim. Jesus é bicha, sim”. A atitude causou vaias de muitas pessoas, perplexidade em outras e gritos alucinados da comunidade LGBT.

Hooker, com certeza, teve seus 15 minutos de fama, na tentativa de alardear uma campanha em cima do público. O clima ficou tenso entre discórdias e atritos, com Hooker usando palavrões, insultos e provocações contra símbolos religiosos. Os inconformados precisam se acalmar. Nada será feito. E, muito provavelmente, cantores ainda usarão a arte e a música para ofender pessoas e a religião alheia.

Mas será mesmo que Jesus se sentiu ofendido? Certamente, o público cristão se inquieta para defender a Bíblia e as bases cristãs. Mas será que Deus precisa de defesa? O Pleno.News avalia o caso e lamenta pela falta de respeito. Mas… mesmo que nada disso mereça qualquer aplauso, também não merece projeção. Como cristãos, nenhum de nós é um advogado, mas uma testemunha do que Cristo ensina. Será Deus, sempre Ele, que poderá julgar, cobrar, agir, no tempo e na forma mais que certa e justa. Também é certo que, apesar de Deus não suportar a blasfêmia, Ele está acima de tudo isso. E creio que o melhor é deixar Hooker “falando para as paredes” e entregar o cantor nas mãos de Jesus, que ele, quem sabe, pode vir a conhecer melhor.

Virgínia Martin é editora-chefe do Pleno.News. Formada em Jornalismo, com pós-graduação em Propaganda e Marketing, em Comunicação Empresarial e em Pedagogia, tem mestrado em Multimeios.

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